Sumários
O discurso legislativo e as representações coloniais luso-brasileiras: índios amigos e índios inimigos. Formas de resistência e rebelião entre as comunidades indígenas
30 Outubro 2018, 12:00 • Ângela Vieira Domingues
Discussão do texto do padre Fernão Cardim. As guerras justas e os resgates. A persistência da morte em terreiro e das práticas de antropofagia nas comunidades indígenas. Resistência e rebelião indígenas: as confederação e as alianças de guerra (ex: Confederação dos Tamoio); as migrações em busca da "terra sem mal" (ex: o êxito de pagés e caraíbas e a viagem de milhares de índios de Pernambuco ao Peru); as rebeliões de gentios indómitos e aldeados (ex: os ataques aos núcleos de colonização e as "campanhas pacificadoras" de Mem de Sá); os movimentos messiânicos (ex: a Santidade de Jaguaripe)
Os indígenas brasileiros: dos contactos iniciais à utilização de mão-de-obra indígena
26 Outubro 2018, 12:00 • Ângela Vieira Domingues
A noção da diversidade dos grupos étnicos no litoral brasileiro. A transformação das relações de poder entre índios e luso-brasileiros com a implantação das capitanias e com a introdução do açúcar. Os índios como mão-de-obra escrava e escravizada. A organização dos aldeamentos, divisão social e sexual do trabalho. Principais e pagés ou shamans . A escravização dos índios pela sociedade colonial: guerras justas e resgates. A Junta de 1566 e a legislação de 1570.
A Companhia de Jesus e a sua actuação no Brasil: mudar as sociedades indígenas pelo exemplo e persuasão e salvar as almas dos colonos
23 Outubro 2018, 12:00 • Ângela Vieira Domingues
Os Jesuítas e a sua organização no território: a Província do Brasil e a actividade missionária e evangélica da Ordem. A aliança entre a Companhia e o governador-geral: um trajecto que vai da aliança e colaboração até à extinção na segunda metade do século XVIII.Os Jesuítas como introdutores de modificações na forma como a sociedade colonial via e tratava os indígenas. As soluções encontradas para uma conversão duradoura dos índios: catequizar as crianças e criar aldeamentos assistidos permanentemente por missionários. Os aldeamentos jesuíticos como locais de consciencialização política dos índios. O crescimento da Companhia no Brasil: casas ou residências, colégios, aldeamentos, engenhos e fazendas. Os engenhos jesuítas como grandes propriedades e unidades agrárias lucrativas.
O Regimento de Tomé de Sousa e a fundação de Salvador, o centro político e administrativo. O Brasil nos primeiros tempos da presença colonial portuguesa
19 Outubro 2018, 12:00 • Ângela Vieira Domingues
Leitura e debate do Regimento. O Regimento e o aparelho institucional e administrativo do Estado do Brasil; fazenda, justiça e defesa. O Brasil nos primeiros anos da presença portuguesa: um litoral "civilizado" que se contrapõe ao sertão enquanto espaço "bárbaro, caótico e incontrolável"; os núcleos urbanos (cidades, vilas e aldeamentos) e as estruturas rurais: engenhos, fazendas, campos de cultivo. O desenvolvimento da economia com base no açúcar e pacificação dos indígenas. Tomé de Sousa e a chegada dos Jesuítas ao território. A Companhia de Jesus: uma presença à escala global.
O governo-geral e a pacificação e controlo do território. Salvador como centro administrativo, militar e religioso da América Portuguesa
16 Outubro 2018, 12:00 • Ângela Vieira Domingues
A criação de um centro institucional e administrativo para o Brasil: o governo-geral e os cargos de contador-mor, provedor-mor e capitão-mor; A América portuguesa e a actuação do governador-geral em meados do século XVI: promover a economia açucareira: criar novos engenhos, expandir os terrenos cultiváveis, conceder isenções fiscais sobre a produção agrícola e o exercício de ofícios mecânicos. Os confrontos com os nativos americanos. A sociedade colonial brasileira na sua formação: "não existe pecado a Sul do Equador"; os colonos; os mestiços; os índios. O Brasil do Nordeste e o caso de São Paulo de Piratininga.