A construção da fronteira em Paraguai e Guaporé entre 1700 e a primeira metade do século XVIII

24 Novembro 2017, 12:00 Ângela Vieira Domingues

A definição do espaço geográfico marcado por três bacias hidrográficas e duas cordilheiras: as bacias platina, amazónica e a do rio São Francisco entre a Cordilheira dos Andes e a Serra do Mar. As entradas de espanhóis e a presença jesuítica: missões de Moxos (25) e Chiquitos(11). O confronto entre a historiografia tradicional e os novos caminhos trilhados pela Antropologia para o conhecimento das populações indígenas. territorialidades indígenas como espaços coloniais descontínuos, definidos pela busca de caça, pesca, recolecção, lugares de culto, etc. Expedições de apresamento por moradores de São Vicente e São Paulo. Os índios Paiaguá como corsários fluviais e comerciantes. A importância do ferro na vida quotidiana indígena. As cosmovisões indígenas e a sua importância no relacionamento com os luso-brasileiros. A escravização/redução indígena e a aceitação dos jesuítas: doenças e mortandade, apresamento, morte de lideranças religiosas, desestruturação identitária. A renovação demográfica das missões: as expedições anuais dos jesuítas junto das comunidades não-aldeadas.

Esta aula foi ministrada pelo Professor Doutor João Lucídio (Universidade Federal de Mato Grosso)