Sumários

Apresentação dos Trabalhos

10 Maio 2021, 18:00 Maria Isabel Carvalho Corrêa da Silva

A aula foi dedicada a que cada a aluno fizesse uma sumária  apresentação oral do trabalho que pretende apresentar para avaliação final do Seminário. 

Cada apresentação foi depois objecto de comentário por parte dos professores e de discussão e debate entre todos. Serviu essencialmente para sugestões bibliográficas e de encaminhamento do rumo da pesquisa.


Apresentação dos Trabalhos

3 Maio 2021, 18:00 Maria Isabel Carvalho Corrêa da Silva

A aula foi dedicada a que cada a aluno fizesse uma sumária  apresentação oral do trabalho que pretende apresentar para avaliação final do Seminário. 

Cada apresentação foi depois objecto de comentário por parte dos professores e de discussão e debate entre todos. Serviu essencialmente para sugestões bibliográficas e de encaminhamento do rumo da pesquisa.


Territórios e identidades

26 Abril 2021, 18:00 Maria Isabel Carvalho Corrêa da Silva

4. A CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES E O PROBLEMA DO DESENVOLVIMENTO.
4. 2. Territórios e identidades no Brasil.
A geografia e a história. As independências nas Américas e a invenção do Estado-nação. Identidade e narrativa nacional  versus identidades e narrativas regionais: o projecto do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; as tensões. As clivagens intra-provinciais. A literatura regionalista: alguns exemplos.

Bibliografia:
CÂNDIDO, Antonio,  Formação da literatura brasileira (momentos decisivos), São Paulo, Martins, 1959, 2 vols.;
KHALED JUNIOR, Salah H.,  Horizontes identitários: a construção da narrativa nacional brasileira pela historiografia do século XIX, Porto Alegre, EDIPUCRS, 2010 [livro electrónico fornecido aos alunos];
REZENDE, María José de, "Nacionalidade e identidade brutalizadas: Euclydes Da Cunha e a mudança social e política no Brasil",  Reflexión Política, vol. 10, n.º 19, junio 2008, pp. 74-86;
SAMARA, Eni de Mesquita,  Historiografia brasileira em debates: olhares, recortes e tendências, São Paulo, Hermanitas/FFLCH-USP, 2002.


O Pós-Guerra, a Democracia e o regime militar

19 Abril 2021, 18:00 Maria Isabel Carvalho Corrêa da Silva

O Pós-Guerra, a Democracia e o regime militar

Brasil, de potência emergente a república submergida

 

A aula contou com a presença do professor convidado Andres Malamud, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa

 

Qual o lugar do Brasil comparativamente a outras potências mundias.

Política externa (da autonomia pela distância à autonomia pela participação à autonomia pela diversificação).


O Brasil nas teorias e políticas de desenvolvimento da América Latina

12 Abril 2021, 18:00 Maria Isabel Carvalho Corrêa da Silva

O Modelo Desenvolvimentista (1930-1964) e a Ditadura Civil-Militar no Brasil (1964-1985)

Aula contou com a presença da professora Sarita Mota, ISCTE, UL

 

Sumário: O objetivo desta aula é apresentar uma visão panorâmica de dois importantes temas na história do Brasil contemporâneo, no seu recorte económico e político-social, que é o modelo desenvolvimentista adotado no país a partir da segunda República, iniciada com a Era Vargas, e a fase da Ditadura civil-militar entre 1964-1985. À partida, os conceitos de desenvolvimento e de subdesenvolvimento económico são fundamentais para uma visão ampla das políticas públicas implantadas no período em questão, bem como a contextualização da realidade histórica do País. Entre 1930 e 1964, o Brasil transitou de uma economia agrária para uma economia de base industrial. Neste período decisivo, prevalecia a ideia de que o subdesenvolvimento seria superado pela industrialização capitalista planejada e apoiada pelo Estado. O embrião deste processo inicia-se na década de 1930, durante o governo do presidente Getúlio Vargas. Esse processo não vai ocorrer de forma homogénea por todo o país, concentrando-se na região Sudeste, grande produtora de café. Se Vargas tentou pacificar a relação capital/trabalho criando a legislação trabalhista, a fase da ditadura civil-militar foi marcada por uma política económica que inicialmente procurou combater os direitos dos trabalhadores: os salários foram mantidos baixos e o as greves foram duramente reprimidas. Além da censura e do autoritarismo que impedia um combate transparente à corrupção, as marcas fortes do período ditatorial foram o aumento da dívida externa e o crescimento da inflação. De facto, entre 1955 e 1979, instalou-se a industrialização pesada no Brasil, mas os efeitos da política económica da década perdida de 1980, e o impacto das políticas neoliberais nos anos 1990 levaram à drástica queda da participação da indústria de transformação no PIB em toda a América Latina. Esta aula destaca e analisa detalhadamente a cronologia dos fatos históricos, identifica os principais interpretes do desenvolvimentismo, as grandes correntes económicas (caracterização básica, as principais teses defendidas, os núcleos e instituições de acolhida dos intelectuais, e os veículos de divulgação do pensamento económico brasileiro no período em análise).