Sumários
2. População, economia e império. (4)
9 Novembro 2015, 18:00 • José Damião Rodrigues
2. População, economia e império.
2. 4. Do “ciclo do ouro” ao reforço do exclusivo comercial.
As regiões auríferas, os níveis de produção e a exportação do ouro para Lisboa: o sistema das frotas. As consequências sociais e institucionais da descoberta do ouro: a migração para as Minas, a rápida urbanização do território. A crise do ouro.
As tentativas de reforço do exclusivo comercial: as companhias privilegiadas. As reformas da segunda metade de Setecentos: a "revolução agrícola"; novas produções. A contribuição do Brasil para a economia do império português e as consequências da viragem de 1807-1808 e da independência.
Bibliografia:
ALEXANDRE, Valentim, Os Sentidos do Império. Questão Nacional e Questão Colonial na Crise do Antigo Regime Português, “Biblioteca das Ciências do Homem, 5”, Porto, Edições Afrontamento, 1993;
COSTA, Leonor Freire; ROCHA, Maria Manuela; SOUSA, Rita Martins de, O Ouro do Brasil, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2013;
GODINHO, Vitorino Magalhães, "Portugal, as frotas do açúcar e as frotas do ouro (1670-1770)", in Ensaios II: Sobre História de Portugal, 2ª ed., Lisboa, Livraria Sá da Costa Editora, 1978 [edição original: 1968], pp. 423-448;
PINTO, Virgílio Noya, O ouro brasileiro e o comércio anglo português (Uma contribuição aos estudos da economia atlântica no século XVIII), "Brasiliana, 371", 2ª ed., São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1979 [edição original: 1972];
RODRIGUES, José Damião, "PARTE III – O Império Territorial", in João Paulo Oliveira e Costa, José Damião Rodrigues e Pedro Aires Oliveira, História da Expansão e do Império Português, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2014, pp. 201-339.
2. População, economia e império. (3)
2 Novembro 2015, 18:00 • José Damião Rodrigues
2. População, economia e império.
2. 3. Emigração imperial e relações inter-étnicas.
Padrões da migração europeia para o Brasil (séculos XVI-XIX). A prevalência dos Minhotos: a "emigração clássica" (J. P. Oliveira Martins); alguns exemplos. A migração açoriana e a colonização das fronteiras imperiais.
Bibliografia:
LIVI-BACCI, Massimo, "500 anos de demografia brasileira: uma resenha", Revista Brasileira de Estudos de População, vol. 19, n.º 1, Jan.-Jun. 2002, pp. 141-159;
MONTEIRO, Nuno Gonçalo, "A circulação das elites no império dos Bragança (1640-1808): algumas notas", Tempo, Niterói, vol. 14, n.º 27, 2009, pp. 65-81;
RODRIGUES, José Damião, “Geopolítica e migrações no
contexto de Utrecht: colonos portugueses no Brasil Meridional”, Cuadernos de Historia Moderna, Anejo
XII: 1713. La monarquía de España y los
Tratados de Utrecht, Virginia
León Sanz (coordenadora), Madrid,
2013, pp. 101-118;
RODRIGUES, José Damião; MADEIRA, Artur Boavida, "Rivalidades imperiais e emigração: os açorianos no Maranhão e no Pará nos séculos XVII e XVIII", Anais de História de Além-Mar, Lisboa, vol. IV, 2003, pp. 247-263;
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloisa, Brasil: uma biografia, Lisboa, Temas e Debates-Círculo de Leitores, 2015.
2. População, economia e império. (2)
26 Outubro 2015, 18:00 • José Damião Rodrigues
2. População, economia e império.
2. 2. Economia açucareira e esclavagismo.
A economia de plantação e o sistema esclavagista. O tráfico de escravos e a distribuição da população africana no Brasil: cronologias e geografias. Os problemas. A relação senhores-escravos; a questão da alforria; as revoltas de escravos.
Bibliografia:
ALENCASTRO, Luiz Felipe de, O Trato dos Viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul, Rio de Janeiro, Companhia das Letras, 2000;
ELTIS, David; RICHARDSON, David, "Os mercados de escravos africanos recém-chegados às Américas: padrões de preços, 1673-1865", Topoi, Rio de Janeiro, vol. 4, n.º 6, Março 2003, pp. 9-46;
FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre Vieira; SILVA, Daniel Domingues da, "Aspectos comparativos do tráfico de escravos para o Brasil (séculos XVIII e XIX)", Afro-Ásia, 31 (2004), pp. 83-126;
FURTADO, Celso, Formação Econômica do Brasil, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1986;
MOYA, José C., "Migración africana y formación social en las Américas, 1500-2000", Revista de Indias, vol. LXXII, n.º 255, 2012, pp. 321-348;
SCHWARTZ, Stuart B., Segredos Internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835, São Paulo, Companhia das Letras/CNPQ, 1988.
2. População, economia e império. (1)
19 Outubro 2015, 18:00 • José Damião Rodrigues
2. População, economia e império.
2. 1. As populações ameríndias e os europeus.
A população indígena original: os problemas (geografia, demografia, linguística). As fontes e a criação de categorias. A colonização portuguesa, a conquista do sertão e o contacto com novas populações: a reconfiguração espacial e étnica dos grupos indígenas; as resistências; índios "domésticos" e índios "bárbaros".
Bibliografia:
BETHENCOURT, Francisco; CHAUDHURI, Kirti (dir.), História da Expansão Portuguesa, vol. 1: A Formação do Império (1415‑1570) e vol. 2: Do Índico ao Atlântico (1570‑1697), Lisboa, Círculo de Leitores, 1998;
COUTO, Jorge, A Construção do Brasil. Ameríndios, Portugueses e Africanos, do início do povoamento a finais de Quinhentos, Lisboa, Edições Cosmos, 1995;
CUNHA, Manuela Carneiro da (org.), História dos índios no Brasil, 2.ª ed., 5.ª reimp., São Paulo, Companhia das Letras, 2008 [edição original: 1992];
SERRÃO, Joel; MARQUES, A. H. de Oliveira (dir.), Nova História da Expansão Portuguesa, Lisboa, Editorial Estampa, vol. VI: O Império Luso-Brasileiro 1500-1620, coordenação de Harold Johnson e Maria Beatriz Nizza da Silva, 1992, e vol. VII: O Império Luso-Brasileiro 1620-1750, coordenação de Frédéric Mauro, 1991.
1. A exploração e construção do território brasileiro. (2)
12 Outubro 2015, 18:00 • José Damião Rodrigues
1. A exploração e construção do território brasileiro.
1. 2. Guerra, diplomacia, tratados e fronteiras.
A exploração do sertão, o alargamento da fronteira de povoamento e as opções geopolíticas da monarquia. Os confrontos com outras formações políticas imperiais. Os casos das relações luso-espanholas e luso-francesas. Construção das fronteiras e cartografia.
Bibliografia:
Obras indicadas na aula anterior;
ALMEIDA, André Ferrand de, A formação do espaço brasileiro e o projecto do Novo Atlas da América Portuguesa (1713-1748), Lisboa, CNCDP, 2001;
CORTESÃO, Jaime, Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid, Brasília-São Paulo, FUNAG-Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006 [edição original: 1950-1963], 2 tomos;
FERREIRA, Mário Clemente, O Tratado de Madrid e o Brasil Meridional, CNCDP, Lisboa, 2001;
FURTADO, Júnia Ferreira, Oráculos da geografia iluminista: Dom Luís da Cunha e Jean-Baptiste Bourguignon D'Anville na construção da cartografia do Brasil, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2012;
MARCHENA FERNÁNDEZ, Juan, "«De Espanha nem bom vento nem bom casamento». La guerra como determinante de las difíciles relaciones entre las dos coronas ibéricas en la Península y en América. 1640-1808", Anais de História de Além-Mar, Lisboa, vol. X, 2009, pp. 29-111.