Ilíada: comentário aos cantos VI a XVI

4 Março 2016, 12:00 Abel Pena

 A centralidade do canto VI: despedida de Heitor e Andrómaca. O espaço do oikos. O epitáfio imaginário de Heitor. Heitor e a arete heróica. A morte como esquecimento e/ou memória. Os essomenoi (vindouros) na sociedade épica. Uma cultura da vergonha protagonizada por Glauco e Diomedes. Schame-culture e guilt-culture na sociedade homérica. Valores guerreiros e valores sociais: trocas de presentes, prodigalidade e poltlach. A história de Sísifo e Belerofonte. Zoomorfismo de Atena e Apolo. As sortes da guerra, os sêmata. A balança de Zeus, a Moira (VIII). Canto IX: a embaixada a Aquiles. Cortesia e hospitalidade de Aquiles. Epopeia e retórica. Estrutura dos discursos de Ulisses e Fénix.  A Doloneia do canto X. A noite e espionagem. As técnicas de disfarce. Cantos XI-XII-XIII: Pátroclo, Sarpédon e dolo de Zeus. Hera e a cena de sedução. a Kosmetikê tchnê.. A invocação às Musas (XIV, 508..)

Canto XVI: Patrocleia, Centralidade da Patrocleia no evoluir da acção da Ilíada. A morte de Sarpédon. Simbolismo de Hypnos e thanatos.Hermes psicopompo. Figuração do episódio no cráter do pintor Eufrónio (s. V a.C). O cortejo fúnebre. Considerações sobre o corpo insepulto (ataphos).

Bibliografia:
E. Dodds, Os gregos e o irracional, Gradiva, Lisboa, 1988
Próximas leituras:
Ilíada: cantos 18 a 24
Odisseia: cantos 1 a 12