Sumários

Os princípios da religião mesopotâmica e egípcia

3 Fevereiro 2022, 14:00 Maria de Fátima Castanheira da Silva Rosa

Caracterização do fenómeno religioso na Mesopotâmia e no Egipto:

 

  • O politeísmo;
  • O antropomorfismo;
  • A noção centrífuga;
  • O processo cumulativo;
  • A transcendência;
  • A representação religiosa;
  • As teologias;
  • Um verdadeiro sistema : podemos falar em religião ou devemos falar em religiões?

Início do estudo de alguns conceitos importantes:

  • O conceito de maat no antigo Egipto


Textos autobiográficos - 1

2 Fevereiro 2022, 11:00 Rogério Paulo Nunes Ferreira de Sousa

A autobiografia como monumentalização de si mesmo. 

As concepções egípcias sobre a maat e a responsabilidade pela manutenção da ordem cósmica.


Apresentação

1 Fevereiro 2022, 14:00 Maria de Fátima Castanheira da Silva Rosa

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA, CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS E AVALIAÇÃO


§  Objectivos da disciplina

  •      entender a importância do legado das civilizações pré-clássicas para a cultura e a religião das civilizações posteriores, bem como para a matriz judaico-cristã;
  •      ser capaz de identificar os principais traços do pensamento metafísico e religioso do Egipto, da Mesopotâmia e de Israel;
  •     reconhecer os processos sincréticos que se operam dentro das civilizações pré-clássicas e os pontos de contacto entre as diferentes culturas da Antiguidade;
  •     adquirir ferramentas que permitam a leitura, análise e interpretação das fontes históricas, nomeadamente literárias, e entender os processos hermenêuticos;
  •     desenvolver capacidades de exposição oral e escrita.

 

 

§  Programa

 

1. A religião:

1.1. Os fundamentos da religião egípcia e mesopotâmica;

1.2. O mito e o rito: definição e conceitos;

1.3. Os mitos de origens e as cosmogonias;

1.4. A ordem e o caos;

1.5. O mito do dilúvio e a ideia de fim;

1.6. As tendências henoteístas e monoteístas.

2. A cosmovisão:

2.1. O tempo histórico e o tempo mítico;

2.2. A humanidade e as antropogonias;

2.3.  As visões do infra-mundo e as concepções do Além;

3. A ideologia real:

3.1. O sagrado e o divino;

3.2. Os fundamentos da monarquia nas civilizações pré-clássicas;

3.3. Os anais, as crónicas e as inscrições reais;

3.4. As epopeias e as narrativas de herói;

3.5. O fenómeno profético.

4. A produção literária:

4.1. Os hinos;

4.2. Os poemas e as cantigas de amor;

4.3. A tradição sapiencial.

 

 

 

§  Métodos de avaliação

Existem três elementos de avaliação:

Dois elementos escritos, uma frequência, a realizar no final do semestre, e um trabalho, que consiste na elaboração de um comentário crítico a uma fonte. Cada um destes elementos de avaliação tem um peso de 45 % na avaliação final.

                Assiduidade: o aluno deve assistir presencialmente a todas as sessões, tendo a assistência às aulas um peso de 10% na avaliação final.

 

§  Datas

Entrega do comentário: 31 de Março de 2022

Frequência: 3 de Maio de 2022

 

 

§  Normas para o comentário

O trabalho consiste na elaboração de um comentário crítico individual, com o máximo de 5 páginas (excluindo anexos e bibliografia), onde deve ser apresentada uma reflexão sobre uma das fontes propostas abaixo. Deve ser realizada uma investigação cuidada sobre estas fontes. A análise deve conter os seguintes tópicos de forma desenvolvida e suportada em bibliografia especializada:

  •     Síntese dos principais eventos evocados nas composições;
  •     Apresentação e comentário sobre os seus principais intervenientes;
  •     Análise das dimensões simbólicas patentes na fonte.

Fontes (escolher um por cada ensaio):

o   Mesopotâmia : Primeira tabuinha de enuma elish (Poema babilónico de Criação)

o   Fonte em: Daley, S. 1998. Myths from Mesopotamia. Creation, the Flood, Gilgamesh, and others. Oxford: Oxford University Press.

o   Artigo de auxílio: Caramelo, F. 2011 “O pensamento sobre as origens e sobre a criação no Enuma Elish”. 69-87.

o   Egipto : A Criação do Mundo por Atum (Enéade de Heliópolis)

o   Fonte em: Araújo, L. M. 2005. Mitos e Lendas do Antigo Egipto. Central Livros Lda.

o   Artigos de auxílio: Gahlin, L. 2007. “Creation Myths”. In The Egytian World, ed. Toby Wilkinson. 296-309. London and New York: Routledge.  /  Sousa, R. 2006. “O imaginário simbólico da criação do mundo no antigo Egipto” . In Estudos em Homenagem ao Professor Doutor José Amadeu Coelho Dias, 313-334. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

 

Repositórios online para pesquisa de bibliografia especializada:

o   Catálogo online da Universidade de Lisboa: https://catalogo-bibliotecas.ulisboa.pt/

o   Jstor: https://www.jstor.org/  

o   Academia: https://www.academia.edu/

o   Google Scholar: https://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-PT

A formatação deve seguir a norma: Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5; tamanho 10 e espaçamento simples para as notas de rodapé. A bibliografia e os anexos não contam para o limite de páginas.

O trabalho deve ser, obrigatoriamente, entregue em papel (em aula) e enviado por email para o endereço mfcr@edu.ulisboa.pt , até ao dia 31 de Março de 2022.

 

 

Contacto da docente para marcação de reuniões e esclarecimento de dúvidas

Maria de Fátima Rosa, mfcr@edu.ulisboa.pt

 

 

Indicações bibliográficas

Allen, J. 1988. Genesis in Egypt, the philosophy of Ancient Egyptian Creation Accounts. New Haven: Yale University.

Araújo, L. M. (dir.). 2001. Dicionário do Antigo Egipto. Lisboa: Caminho.

Araújo, L. 2018. Mitos e Lendas do Antigo Egito. Lisboa: Clássica Editora.

Arnaud, D., Bron, F., Olmo Lete, G. e Teixidor, J. 1995. Mitología y religión del oriente antiguo II/2: Semitas occidentales (Emar, Ugarit, Hebreos, Fenicios, Arameos, Árabes). Sabadell: Editorial Ausa.

Assmann, J. 1989. Maât, l’Égypte Pharaonique et l’idée de justice sociale. Paris: E.Julliard.

Assmann, J. 1996. The Mind of Egypt. Cambridge-Massachusetts-London: Harvard University Press.

Bíblia. Fátima: Difusora Bíblica.

Bottéro, J. e Kramer, S. N. 1993. Lorsque les dieux faisaient l'homme. Mythologie mesopotamienne. Paris: Éditions Gallimard.

Carreira, J. N. 1993. Mito, Mundo e Monoteísmo. Mem-Martins: Europa-América.

Daley, S. 1998. Myths from Mesopotamia. Creation, the Flood, Gilgamesh, and others. Oxford: Oxford University Press.

Electronic Texts Corpus of Sumerian Literature, http://etcsl.orinst.ox.ac.uk/.

Foster, B. (1993). Before the Muses. An Anthology of Akkadian Literature. Bethesda – Maryland: CDL Press.

Olmo Lete, G. 1981. Mitos y Leyendas de Canaan segun la tradicion de Ugarit. Madrid: Ediciones Cristiandad.

Lichtheim, M. Ancient Egyptian Literature. s.l.: s.n., s.d.

Lopes, M. H. T. 2003. Estudos de Egiptologia. Lisboa: Associação Portuguesa de Egiptologia.

López, J. e Sanmartín, J. 1993. Mitología y Religión del Oriente Antiguo I Egipto – Mesopotamia. Sabadell: Editorial Ausa.

Ramos, J. A. 2000. “Baal, o que é um deus?”. Cadmo 10: 197-223.

Sales, J. C. 2015. Política(s) e Cultura(s) no Antigo Egipto. Lisboa: Chiado Books.

Sousa, R. 2009. Iniciação e mistério no antigo Egipto : o caminho de transformação do coração. Lisboa: Ésquilo.

Wilkinson, T., ed. 2007. The Egyptian World. London and New York: Routledge.



A génese das autobiografias

31 Janeiro 2022, 11:00 Rogério Paulo Nunes Ferreira de Sousa

Os túmulos de elite do Império Antigo.

Significado cultural e social do túmulo no Antigo Egipto.
O túmulo como memorial: nome e titulatura do defunto. O êxito e a cultura funerária. 
«Estar no coração do rei»: Um ideal a seguir.


Aula sem efeito

27 Janeiro 2022, 14:00 Maria de Fátima Castanheira da Silva Rosa

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