Sumários
Apresentação
24 Janeiro 2023, 12:30 • Rogério Paulo Nunes Ferreira de Sousa
Apresentação da UC, dos seus objectivos de aprendizagem. A metodologia de avaliação consiste em duas provas escritas. A primeira frequência realiza-se no dia 30 de Março. A segunda frequência realiza-se em duas chamadas, uma no dia 2 de Maio e a segunda no dia 4 de Maio.
Apresentação do programa e dos métodos de avaliação
24 Janeiro 2023, 11:00 • Maria de Fátima Castanheira da Silva Rosa
HISTÓRIA DAS CULTURAS ANTIGUIDADE PRÉ-CLÁSSICA
§ Objectivos da disciplina
o entender a importância do
legado das civilizações pré-clássicas para a cultura e a religião das
civilizações posteriores, bem como para a matriz judaico-cristã;
o ser capaz de identificar os
principais traços do pensamento metafísico e religioso do Egipto, da
Mesopotâmia e de Israel;
o
reconhecer os processos
sincréticos que se operam dentro das civilizações pré-clássicas e os pontos de
contacto entre as diferentes culturas da Antiguidade;
o adquirir ferramentas que
permitam a leitura, análise e interpretação das fontes históricas, nomeadamente
literárias, e entender os processos hermenêuticos;
o
desenvolver capacidades de
exposição oral e escrita.
§
Programa
1. A religião:
1.1. Os fundamentos da religião egípcia e mesopotâmica;
1.2. O mito e o rito: definição e conceitos;
1.3. Os mitos de origens e as cosmogonias;
1.4. A ordem e o caos;
1.5. O mito do dilúvio e a ideia de fim;
1.6. As tendências
henoteístas e monoteístas.
2. A
cosmovisão:
2.1. O tempo histórico e o tempo mítico;
2.2. A humanidade e as antropogonias;
2.3. As visões do
infra-mundo e as concepções do Além;
3. A ideologia
real:
3.1. O sagrado e o divino;
3.2. Os fundamentos da monarquia nas civilizações pré-clássicas;
3.3. Os anais, as crónicas e as inscrições reais;
3.4. As epopeias e as narrativas de herói;
3.5. O fenómeno profético.
4. A produção
literária:
4.1. Os hinos;
4.2. Os poemas e as cantigas de amor;
4.3. A tradição sapiencial.
§ Métodos de avaliação
Existem três elementos de
avaliação:
Dois elementos
escritos, uma frequência, a realizar no final do semestre, e um trabalho,
que consiste na elaboração de um comentário crítico a uma fonte. Cada um destes
elementos de avaliação tem um peso de 45 % na avaliação final.
Assiduidade:
o aluno deve assistir presencialmente a todas as sessões, tendo a assistência às
aulas um peso de 10% na avaliação final.
§ Datas
Conferência “Tutankhamun And
Carter: Assessing The Impact of a Major Archaeological Find | Calouste
Gulbenkian Foundation | 16th - 17th February 2023”: 16 de Fevereiro de 2023
Visita à exposição “Tutankhamon em Portugal: Relatos na
imprensa portuguesa 1922-1939”: (a confirmar: 2 de Março de 2023)
Entrega do comentário: 30 de Março de 2023
Frequência: 27 de Abril de 2023
§
Normas para o comentário
O trabalho consiste na elaboração
de um comentário crítico individual, com o máximo de 5 páginas (excluindo
anexos e bibliografia), onde deve ser apresentada uma reflexão sobre uma das
fontes propostas abaixo. Deve ser realizada uma investigação cuidada sobre estas
fontes. A análise deve conter os seguintes tópicos de forma desenvolvida e
suportada em bibliografia especializada:
o Síntese dos principais eventos evocados nas composições;
o Apresentação e comentário sobre os seus principais
intervenientes;
o Análise das dimensões simbólicas patentes na fonte.
Fontes (escolher um por cada ensaio):
o Mesopotâmia : Primeira tabuinha de enuma elish
(Poema babilónico de Criação)
o
Fonte em: Dalley, S.
1998. Myths from Mesopotamia. Creation, the Flood, Gilgamesh, and others. Oxford: Oxford University Press.
o Artigo de auxílio: Caramelo, F. 2011. O pensamento sobre
as origens e sobre a criação no Enuma Elish. In Emergir de Crenças e
Presenças. Alguns temas de sociedade e cultura (ed. José R. Ferreira),
69-87. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
o Egipto : A Criação do Mundo por Atum (Enéade
de Heliópolis)
o
Fonte em: Araújo, L.
M. 2005. Mitos e Lendas do Antigo Egipto. Central Livros Lda.
o
Artigos de auxílio: Gahlin,
L. 2007. “Creation
Myths”. In The Egytian World, ed. Toby Wilkinson. 296-309. London
and New York: Routledge. / Sousa, R. 2006. “O imaginário simbólico da
criação do mundo no antigo Egipto” . In Estudos em Homenagem ao Professor
Doutor José Amadeu Coelho Dias, 313-334. Porto: Faculdade de Letras da
Universidade do Porto.
Repositórios online para pesquisa
de bibliografia especializada:
o
Catálogo online da
Universidade de Lisboa: https://catalogo-bibliotecas.ulisboa.pt/
o
Jstor: https://www.jstor.org/
o
Academia: https://www.academia.edu/
o
Google Scholar: https://scholar.google.com.br/schhp?hl=pt-PT
A formatação deve seguir a norma:
Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5; tamanho 10 e
espaçamento simples para as notas de rodapé. A bibliografia e os anexos não
contam para o limite de páginas.
O trabalho deve ser,
obrigatoriamente, entregue em papel (em aula) e enviado por email para o
endereço mfcr@edu.ulisboa.pt , até ao
dia 30 de Março de 2023.
Contacto da docente para marcação de reuniões e
esclarecimento de dúvidas
Maria de Fátima Rosa, mfcr@edu.ulisboa.pt
Indicações
bibliográficas
Allen, J. 1988. Genesis in Egypt,
the philosophy of Ancient Egyptian Creation Accounts. New Haven:
Yale University.
Araújo, L. M. (dir.). 2001. Dicionário do Antigo Egipto. Lisboa:
Caminho.
Araújo, L. 2018. Mitos e Lendas do Antigo Egito. Lisboa:
Clássica Editora.
Arnaud, D., Bron, F., Olmo Lete, G. e
Teixidor, J. 1995. Mitología y religión del oriente antiguo II/2: Semitas occidentales (Emar,
Ugarit, Hebreos, Fenicios, Arameos, Árabes). Sabadell: Editorial Ausa.
Assmann, J. 1989. Maât, l’Égypte Pharaonique et l’idée de justice sociale. Paris: E.Julliard.
Assmann, J. 1996. The Mind of
Egypt. Cambridge-Massachusetts-London: Harvard University Press.
Bíblia. Fátima:
Difusora Bíblica.
Bottéro, J. e Kramer, S. N. 1993. Lorsque les dieux faisaient l'homme. Mythologie mesopotamienne. Paris: Éditions Gallimard.
Carreira, J. N. 1993. Mito, Mundo e Monoteísmo. Mem-Martins: Europa-América.
Crawford, H. 2003. The Sumerian World. London and New York: Routledge.
Dalley, S. 1998. Myths from Mesopotamia. Creation, the Flood, Gilgamesh, and
others. Oxford: Oxford University Press.
Electronic Texts Corpus of Sumerian Literature, http://etcsl.orinst.ox.ac.uk/.
Foster, B. (1993). Before the Muses. An Anthology of Akkadian Literature. Bethesda – Maryland: CDL Press.
Glassner, Jean-Jacques. 2014. Mesopotamian Chronicles. Society of Biblical Literature.
Olmo Lete, G. 1981. Mitos y Leyendas de Canaan segun la
tradicion de Ugarit. Madrid: Ediciones Cristiandad.
Lichtheim, M. Ancient Egyptian Literature. s.l.: s.n., s.d.
Lopes, M. H. T. 2003. Estudos de Egiptologia. Lisboa: Associação Portuguesa de Egiptologia.
López, J. e Sanmartín, J. 1993. Mitología y Religión del Oriente Antiguo I Egipto – Mesopotamia. Sabadell: Editorial Ausa.
Ramos, J. A. 2000. “Baal, o que é um deus?”. Cadmo 10: 197-223.
Sales, J. C. 2015. Política(s) e Cultura(s) no Antigo Egipto. Lisboa: Chiado Books.
Sousa, R. 2009. Iniciação e mistério no antigo Egipto: o caminho de transformação do coração. Lisboa: Ésquilo.
Wilkinson, T., ed. 2007. The Egyptian World. London and New York: Routledge.