Catastrofistas: invasões, recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia

10 Fevereiro 2022, 11:00 Rodrigo Furtado

1.     Edward Gibbon e os seus antecedentes. O papel do Cristianismo.

2.     As conjunturas:

a.      As ‘travessias’ godas (376-418); os Visigodos na Aquitânia: federados às ordens do Império; o foedus.

The Visigothic "refugees" defeat emperor Gratianus at Adrianopolis, and begin the invasion and destruction of Rome.

 

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b.     A travessia do Reno no final de 406: a ‘confusão’ hispânica: Vândalos, Suevos e as intervenções dos Visigodos às ordens do Império;

c.      o abandono da Britânia (410);

d.     a perda de Cartago (439);

e.      as incursões dos Hunos nos Balcãs e na Gália e a batalha dos Campos Cataláunicos (451) e a invasão da Gália Cisalpina (452); a morte de Átila (453);  

f.      A instabilidade a norte do Loire a partir de 450-60: Egídio (Soissons); Arbogasto (Trier); Riotamo (Bretanha); os Francos.

 

3.     Factos arqueológicos (s. V-VI):

a.      simplificação económica: s. V (periferias); s. VI (Europa W Mediterrânea);

a.      regresso a estruturas agrícolas de subsistência ou de produção regional;

b.     menor especialização da produção artesanal entre os s. V-VI: o abandono das salgas de peixe do Tejo-Sado;

c.      menor comércio a longa distância; o mercado de luxo mantem-se de forma muito limitada;

b.      grandes diferenças nas elites: em gerais mais pobres; desaparece a rica aristocracia senatorial (s. VI);

c.      simplificação das estruturas urbanas (abandono e atrofiamento):

*       O caso de Roma.

a.  ca. 1 d.C.: 1 milhão de habitantes;

b. ca. 300 d.C.: 800 mil habitantes;

c.  ca. 420 d.C.: 300 mil habitantes;

d. ca. 600 d.C.: 150 mil habitantes;

e.  ca. 800 d.C.: 30 mil habitantes.

*       diferenças regionais:

- Norte da Gália: encolhimento das cidades/desaparecimento das uillae; produção/distribuição mantém-se regional, como sempre tinha sido;

-Hispânia: interior e o Ocidente simplificam-se no s. V; a costa do Mediterrâneo só a partir de 550;

- Itália: impacte urbano no s. VI, mas mantém comércio e vida urbana;

- África: exportações diminuem após 450 (Vândalos); mas mantêm estruturas urbanas e cidades até s. VII;

4.     Não há Império Romano no Ocidente ca. 500; fim do Império como estrutura de administração política, fiscal e militar central;    

5.     Existem “n” reinos no Ocidente ca. 500: não se apresentam como Romanos; mesmo quando imitam Roma, não são Roma;

6.     A elite político-militar está cada vez mais ligada à posse de terra e não ao desempenho da vida cívica/política;

a.       a irrelevância da vida política local/regional;

b.       a menor importância de saber Vergílio de cor: perde carácter de distinção. Serve para quê? Militarização das elites.

7.     A decadência – calcular o índice de “desenvolvimento social”: os dados de Ian Morris.

a.      Energy capture (comida, combustíveis, matéria-prima):

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b.     Vida urbana (malha urbana; tamanho das casas; técnicas de construção; abastecimento; infraestruturas):

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c.      Capacidade militar (número/tecnologia):

 

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d.     Tecnologia de informação (literacia, tecnologia, velocidade):

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