Constantino e a construção da máquina imperial.

3 Fevereiro 2022, 11:00 Rodrigo Furtado

I.                O caos depois da abdicação (305-313)

1.     A abdicação de Diocleciano  e Maximiano (305): quando tudo parecia ainda correr bem.

1.1  Novos Augustos: Constâncio I (Ocidente) e Galério (Oriente); novos Césares: Severo e Maximino Daia. A oposição de Diocleciano à sucessão hereditária e a eliminação dos filhos biológicos.

1.2  A rápida morte de Constâncio (306): espoleta-se a crise – as revoltas de Constantino e de Maxêncio.

1.3  Os confusos anos 306-312: o colapso da tetrarquia.

1.4  A filiação de Constantino: descendência de um irmão de Cláudio II (268-70) e Quintilo (270): ‘descendente de um rei troiano’; ‘cujos descendentes haveriam de reinar para sempre’. Hercúleo; Apolo como deus sol; a estátua em ouro no Capitólio e em prata nos Rostros.

1.5  O nomen: Valerius Flauius; Flauius (depois de 312). As potencialidades de um apelido (a relação com Vespasiano e Tito).

 

2.     O problema da conversão de Constantino.

2.1  O sonho da véspera da ponte Mílvia: o . A visão: Ἐν τούτ νίκα/in hoc signo uinces.

 

3.     Um imperador cristão?

3.1  O edicto conjunto “de Milão” e a tolerância do Cristianismo (313).

3.2  O favorecimento do Cristianismo: a devolução da propriedade; a isenção de impostos; a isenção do serviço decurial; a construção de basílicas: São Pedro; São Paulo; Santo Sepulcro; os primeiros apelos ao imperador como árbitro (317); a intervenção nas discussões doutrinais: o concílio de Niceia (325).

3.3  A tolerância para com os cultos pagãos. As maiores resistências: o mundo rural; as legiões; os filósofos.

 

4.     A fundação de Constantinopla (330)

4.1  A derrota de Licínio em Crisópolis (324).

4.2  A localização estratégica de Bizâncio: defesa, economia e estratégia.

4.3  Qual o problema de Roma? O deslocamento do eixo do império para fora de Itália.

4.4  A ‘nova Roma’: uma cidade planeada para ter tudo o que Roma deveria ter.