O colapso político bizantino e sassânida: o fim do mundo antigo?
7 Março 2022, 11:00 • Rodrigo Furtado
1. O fim da família de Justiniano (602).
1.1 A política de colaboração com os Persas: a intervenção nas disputas dinásticas e o favorecimento de Cosroés II (590-628).
1.2 A deposição e execução de Maurício (582-602) e da família imperial.
1.3 Focas (602-610) e o recomeço da guerra no Oriente: o início da guerra por Cosroés II – o regresso da instabilidade ao Oriente – a 1.ª fase: 602-610.
2. Heráclio (610-641).
2.1 Origem arménia. O pai era exarca da África (600-610).
2.2 A revolta de Heráclio o velho: a conquista de Alexandria e do Chipre.
2.3 A expedição de Heráclio a Constantinopla e a deposição de Focas (610).
3. A guerra com os Sassânidas – a 2.ª fase – 610-626.
3.1 608: Raid até Calcedónia.
3.2 611: Captura de Cesareia da Capadócia.
3.3 613: Conquista de Antioquia.
3.4 614: Conquista de Damasco e Jerusalém.
3.5 617: Conquista de Alexandria e de Calcedónia. A chegada ao Egeu: saque de Éfeso
3.6 A perda do trigo do Egipto.
3.7 A desguarnição da fronteira do Danúbio e o saque dos Ávaros a Tessalónica (618).
3.8 A aliança Ávaros-Persas e o cerco a Constantinopla: 626.
3.9 A desagregação da máquina fiscal bizantina no Oriente.
3.10 A manutenção das cidades e do quadro administrativo romano.
3.11 Apocalipticismo e fim do mundo: o boom literário.
4. A guerra com os Sassânidas – a 3.ª fase – 626-628.
4.1 A aliança com os turcos e a campanha de 627-628.
4.2 A batalha de Nínive (627). A rebelião persa contra Cosroés II, deposição e morte (628). A sucessão de Cavades II (628). A trégua. A Pérsia entra em guerra civil (628-632).
5. A Paz (629).
5.1 A fronteira no Eufrates.
5.2 O regresso da Santa Cruz (630).
5.3 Um Império em sérios problemas: durante quinze anos sem abastecimento de trigo e sem impostos.
6. A chegada dos muçulmanos.
6.1 Os primeiros raids na Palestina (629).
6.2 A conquista da Palestina e da Síria (634-638). A conquista de Jerusalém (638).
6.3 A conquista de Alexandria (642) e do Egipto (639-646).
6.4 A captura de Cartago (695).
7. Motivos:
7.1 A destruição da máquina militar Romana.
7.2 Surpresa e desconhecimento.
8. O fim da Antiguidade tardia?
8.1 A capital em Damasco e o califado Omíada: 661-750.
8.2 A ausência de ruptura arqueológica.
8.3 A tese de Henri Pirenne e a sua crítica: o fim do sistema mediterrâneo de economia-mundo (ca. 700-800)?
8.4 O que marca o fim da Antiguidade tardia?