Apresentação. Bibliografia. Avaliação

22 Fevereiro 2018, 14:00 Rodrigo Furtado

PROGRAMA

0.     Prólogo.

A ‘longa’ Antiguidade Tardia: um período em definição.

O Mediterrâneo do ano 200: estruturas políticas, dinâmicas económicas e construções sociais.

 

I.      O Império de Constantino: a vitória monárquica e a refundação do Império.

A Vida de Constantino: a conversão ao Cristianismo e a revolução monárquica orientalizante.

Houve alguma crise no século III? Cinquenta anos alucinantes e a solução (?) da tetrarquia.

Constantino e a construção da máquina imperial: um homem, um colosso, mais distante, maior, mais santo.

A disputa ideológica sobre o poder – que tipo de monarchia? Urbanismo, Eusebianismo e Episcopalismo.

O Mediterrâneo do ano 400: um mundo de prosperidade e/ou à beira do precipício?

 

II.     O Império de Deus: the early mood, a vitória do Cristianismo e a pseudomorfose cultural.

Orósio: contra os pagãos e a felicidade dos Christiana Tempora. A revolução do tempo: Deus e a história.

Fírmico, Jerónimo e Claudiano: Christianus vs Ciceronianus. A revolução da estética: Deus e a cultura.

Agostinho: Confissões, Livro Arbítrio e Cidade de Deus. A revolução do pensamento: Deus e o homem.

Antão e Pascásio: anacoretismo e monasticismo. A revolução religiosa: Deus e a sociedade.

 

III.   O fim do mundo: histórias de destruição e sobrevivência.

A queda de Roma: a resposta ideológica ao saque de Roma. Como explicar o inexplicável?

As invasões germânicas: migrações, etnogénese, refugiados e integrações. Medo, destruição e adaptação.

Alterações climáticas; recessão económica; atrofiamento demográfico; colapso urbano; iliteracia.

Ano 500: quando o mundo não acaba – a conversão de Clóvis e corrida pelo Mediterrâneo - Vouillé.

Ano 500: a Itália de Teodorico, Amalasunta, Justiniano e Albuíno; Boécio, Cassiodoro, Bento e Gregório.

 

IV.    Os reinos germânicos: política e cultura na Hispânia sueva e visigótica.

Os Versos sobre a biblioteca de Isidoro: a cultura clássica no séc. VII nas margens do Guadalquivir.

O mistério dos dois reinos – entre Requiário e Miro. Suevos e Neo-Suevos. O papel de Martinho de Braga.

Vrbs regia Toletana: a territorialização e institucionalização ideológica do reino visigodo. Os concílios.

Isidoro e a cultura clássica: enciclopedismo, erudição e transmissão, entre o Norte de África e a Hispânia.

 

V.     Reconstruções do Império: Constantinopla, Bagdad, Córdova, Aquisgrano, Oviedo.

A Crónica Profética: o anúncio da vitória do imperador cristão entre Isidoro e o Pseudo-Metódio.

Neo-imperialismo, imaginário clássico e etiqueta cristã no Bósforo. Derrota, atrofiamento e fossilização.

Reorientalização do Mediterrâneo: islamismo e tardo-classicismo.  Califas, emires e imaginário bizantino.

Do Natal à Capela Palatina: Eginardo e o imperador do Norte; Teodulfo e os Visigodos entre Fleury e Verona.

 

Epílogo: Quando acaba a Antiguidade tardia?


AVALIAÇÃO

1. Três curtos ensaios (temas a determinar ao longo do semestre):

a) Irão ser propostos cinco ensaios. Os alunos escolhem fazer três dos cinco primeiros ensaios propostos. Podem fazer os cinco e contam as duas melhores notas.

b) 1500 palavras cada um (cerca de 4 páginas, escritas em Times New Roman, 12, single space).

c) Entregar em Word, para o mail: rodrigo.furtado@campus.ul.pt.

d) Datas de entrega: ver abaixo

 

2. Teste final 

Elementos de Avaliação

 

 

 

 

 

Ponderação

1º ensaio

 

até 21 Mar.

qua.

23h59m

por mail

fazer três à escolha ou até cinco e contam os três melhores

50% : 3

2º ensaio

 

até 15 Abr.

dom.

23h59m

por mail

3º ensaio

 

até 2 Maio

qua.

23h59m

por mail

4º ensaio

 

até 16 Maio

qua.

23h59m

por mail

5º ensaio

 

até 3 Jun.

dom.

23h59m

por mail

Teste final

 

22  Jun.

6ª f.

14h-17h

a determinar

obrigatório

50%