O Mediterrâneo do ano 400: um mundo de prosperidade e/ou à beira do precipício?

19 Março 2018, 14:00 Rodrigo Furtado

I.        Máquina para a eternidade: Notitia omnium dignitatum et administrationum tam ciuilium quam militarium.

1.   A posição administrativa do imperador: as audiências; os rescriptos; a máquina imperial central. O cerimonial.

2.   A hierarquia da administração civil do império:

1.1   Os prefeitos do pretório: um poder civil quase absoluto. O número: entre 2 e 5.

1.2   Os vigários (uicarius agens praefectorum praetorio): a geometria das doze dioceses.

1.3   Os praesides, consulares e correctores.

 

2    A hierarquia da administração militar.

2.1   Magister peditum e magister equitum/magíster militum: o comando militar do império.

2.2   Os comites rei militaris e os duces;

 

3    A corte imperial e o consistorium.

3.1   O magister officiorum: o ‘primeiro ministro’; a supervisão dos sacra scrinia.

3.1.1        Scrinium memoriae: anotações imperiais; resposta às petições;

3.1.2        Scrinium epistolarum: apelos de tribunais menores;

3.1.3        Scrinium libellorum: “negócios estrangeiros”; relação com dioceses/províncias/cidades.

3.1.4        Os agentes in rebus e o controlo da administração.

3.2   O quaestor sacri palatii: ministro para os assuntos legais; respostas às petições.

3.3   O comes sacrarum largitionum e o comes rei priuatae: os ministros das finanças.

3.4   O praepositus sacri cubiculi e os castrenses/cubicularii.

 

II.              Um império multipolar.

1.     As cidades do império: Trier; Milão; Ravena; Constantinopla; Tessalónica. A importância de Antioquia e de Alexandria.

2.     Um império de cidades: ordenamento simbólico do território. As mudanças da vida urbana: o papel dos bispos. O evergetismo e a continuação da evolução da administração local.

 

III.            As máquinas militar e fiscal.

1.     Cerca de 500 mil homens na máquina militar: onde reside o poder “real”?

2.     A falta de uma aristocracia militar: a aristocracia senatorial não era militarizada.

3.     A “burocracia militar”: talvez metade do orçamento imperial. Para que serve um império tão extenso? Para equipar, alimentar e manter um exército gigantesco.

4.     A fiscalidade excessiva da Antiguidade Tardia: manter o exército; manter as cidades e a burocracia fiscal (cadastro das terras actualizado; recolha do imposto) e imperial.

 

IV.             Os bárbaros.

1.     As fronteiras europeias: a diversidade extrema e falta de liderança comum.

2.     Um mundo em mudança: sinais de maior estabilidade social e de maior concentração de riqueza. Lideranças mais estáveis? O comércio com o Império: até ao Báltico.

3.     A indistinção dos dois lados do rio e os ‘bárbaros’ em Roma: o que significa o ‘vandalismo’ de Estilicão? Em que difere de Diocleciano ou de Valentiniano I?

4.     Como entre todos os vizinhos: os conflitos de fronteira desde o século II.

5.     A migração dos Hunos. O que fazer?