"Tagebuch einer Verlorenen" (G.W. Pabst, 1929) e a Nova Objectividade

23 Fevereiro 2016, 14:00 Mário Jorge Torres Silva

Georg Wilhelm Pabst e a sua inscrição num importante movimento artístico, preponderante na Alemanha, na segunda metade dos 20, Die Neue Sachlichkeit (Nova Objectividade), corrente simultaneamente realista e caricatural que tem nos pintores Georg Grosz, Otto Dix ou Max Beckman, nos compositores Paul Hindemith ou Kurt Weill e no dramaturgo Bertolt Brecht (nas suas obras iniciais) alguns dos nomes mais representativos.

Conclusão do visionamento comentado de Tagebuch einer Verlorenen (G.W. Pabst, 1929): a sedução, a condição de mãe solteira, a prostituição, as alusões homossexuais ou o desafio à família e às instituições repressivas enquanto tropos recorrentes; a configuração da diva, Louise Brooks como femme fatale e como símbolo de uma feminilidade perturbante e dominadora.

Breve introdução à teorização de Edgar Morin sobre o poder das estrelas em Les Stars (1957).