Uma segunda modernidade: Orson Weles
18 Novembro 2016, 14:00 • Fernando Guerreiro
Orson Welles, "Citizen Kane" (1941)
1. a concepção "atracional" de Forma: do Teatro e da Rádio para o Cinema;
2. a "voice-over" (=sobre): 2.1. caracterização (Sarah Kozloff); a fixação de um plano de Enunciação: do "narrador fundamental" (Marie-Claire Ropars); o uso da câmara subjectiva: na 3ª pessoa (Prólogo, Épílogo) e na 1ª pessoa ("flashbacks"); 2.3. no plano do enunciado: uma multiplicidade não resolvida de pontos de vistas; os narradores secundários (encaixados) (D. Bordwell);
3. o Plano-sequência com profundidade de campo: 3.1. a teorização de André Bazin em "A Evolução da Linguagem cinematográfica" e o ponto de vista de Gregg Toland (o operador de câmera do filme); 3.2o plano-sequência como lugar de tensões e factor de internalização do tempo (Deleuze).
* projecção da abertura de "Rebecca" de Alfred Hitchcock (1940)
Bibliografia: A. Bazin, "A Evolução da Linguagem Cinematográfica" (Antologia II da cadeira, fotocopiadora azul)