Sumários
Escrita, oralidade, classe e género
22 Fevereiro 2016, 08:00 • Vanda Maria Coutinho Garrido Anastácio
Visualização de imagens de leitura em voz alta.
Conceitos de cultura
18 Fevereiro 2016, 16:00 • Ernesto José Rodrigues
Definições de cultura: do sentido literal ao metafórico.
Mulheres e cultura escrita em Portugal no Período Moderno (séculos XV a XVIII)
17 Fevereiro 2016, 08:00 • Vanda Maria Coutinho Garrido Anastácio
A História das Mulheres como "janela" para o Estudo da História Cultural.
Plano de aulas e avaliação
16 Fevereiro 2016, 16:00 • Ernesto José Rodrigues
Considerações sobre o programa, com remissão para www.culturaport.blogs.sapo.pt.
Referências ao plano de aulas, aqui explicitado, e com bibliografia alargada:
1. Um destino providencial (1419), em autonomia (1128-1385).
2. A geração de Avis (1415-): globalização. Humanismo e Renascimento.
3. Contra-reformismo. Interregno castelhano (1580-1640).
4. A solução brasileira. Iluminismo.
5. Os frutos do Liberalismo (1820-).
6. Pela Europa. Retornos.
Introdução. Síntese de Existe Uma Cultura Portuguesa? (AA. VV., Porto, Edições Afrontamento, 1993).
Leituras: Jorge Dias, O Essencial sobre os Elementos Fundamentais da Cultura Portuguesa, 1995; síntese em Maria de Lourdes Belchior, “Sobre o carácter nacional ou para uma ‘explicação’ de Portugal”, Nação e Defesa, n.º 21, Janeiro-Março de 1982: 11-31. Francisco da Cunha Leão, O Enigma Português, 2.ª ed., 1973. Eduardo Lourenço, O Labirinto da Saudade. Psicanálise Mítica do Destino Português, 1978; crítica de Maria de Lourdes Belchior, em “Portugal: o labirinto da saudade”, Revista de História Económica e Social, 4, Julho-Dezembro de 1979: 1-14. “O Reino Cadaveroso ou O problema da cultura em Portugal”, in A. Sérgio, Ensaios. II, 1928: 17-65. “Algumas feições persistentes da personalidade cultural portuguesa”; “As épocas da cultura portuguesa”, in António José Saraiva, A Cultura em Portugal. Teoria e História. Livro I. Introdução Geral à Cultura Portuguesa, 3.ª ed., 2007: 75-107; 109-153.
Génese e formação. Antecedentes. Conquista e povoamento. Trovadoresca: língua e corte. Vida intelectual: conventos, livrarias, universidade. Tradução. A enigmática origem húngara da Casa Real portuguesa. Configurações míticas. O medievismo na cultura portuguesa.
Leituras: A. J. Saraiva, “As épocas da cultura portuguesa”, ob. cit., p. 109-153. José Mattoso, Identificação de Um País. Obras Completas, 3, 2001; O Essencial sobre a Formação da Nacionalidade; O Essencial sobre a Cultura Medieval Portuguesa. Obras Completas, 6, 2001. A. J. Saraiva, A Cultura em Portugal. Teoria e História. Livro II. Primeira Época: a Formação, 2.ª ed., 2007; O Crepúsculo da Idade Média em Portugal, 5.ª ed., 1998.
Navegações e ciência. Viagem, emigração, desterro, exílio, diáspora. A saudade. A historiografia quatrocentista. Agentes de cultura: o livro impresso; a condição do escritor: dedicatórias; instituições. O intercâmbio humanista. Gil Vicente. João de Barros. Erasmismo.
Leituras: A. J. Saraiva, As Navegações e as Origens da Mentalidade Científica, 2010; O Humanismo em Portugal, 2012; Américo da Costa Ramalho, Para a História do Humanismo em Portugal. I, 1988; II, 1994; III, 1998; IV, 2000; [J. V. de Pina Martins], L’Humanisme Portugais et l’Europe. (1500-1580), 1978; Joaquim Veríssimo Serrão, Figuras e Caminhos do Renascimento em Portugal, 1994.
A Contra-Reforma e seus efeitos. Inquisição e censura. O ideal da epopeia. Sinais de decadência ante e pós-sebástica: percurso deste conceito. Sob a Monarquia Dual. A língua, peça de resistência aos Filipes. Propostas económicas. Doutrinação moral. Profetismo. Meios de cultura: teatro; imprensa periódica: origens e desenvolvimento; dicionarística literária.
Leituras: A. J. Saraiva, Renascimento e Contra-Reforma, 2000; M. Lucília Gonçalves Pires, José Adriano de Carvalho, História Crítica da Literatura Portuguesa. Vol. III. Maneirismo e Barroco, 2001; J. Veríssimo Serrão, O Tempo dos Filipes em Portugal e no Brasil (1580-1668), 1994; A. Sérgio, Antologia dos Economistas Portugueses, 1924.
O ouro do Brasil. Estrangeirados e brasílicos. A administração pombalina. As ideias das Luzes: ciência e enciclopedismo; razão e sentimento. Viagens a Portugal: costumes; vida quotidiana. Meios de cultura: salões, cafés, clubes, academias. Viagem a Portugal. Os costumes. A vida quotidiana. Os salões, os cafés os clubes. A tradição arcádica. Importância das academias.
Leituras: Portugal no Século XVIII. De D. João V à Revolução Francesa, 1989 [catálogo, BN]; Jorge Borges de Macedo, A Situação Económica no Tempo de Pombal, 3.ª ed., 1989; Luís António Verney, Verdadeiro Método de Estudar, 2 vols., 1949-1950; Voltaire, Le Désastre de Lisbonne, 1755.
O hiato brasileiro e a queda do Antigo Regime. Portugal e a Europa. Romantismo, liberalismo, nacionalismo. Algumas questões: Ibérica; D. Jaime; Coimbrã. Da ideia de progresso ao desencanto. O Ultimatum. Meios de cultura: media sonoros e visuais. A comunicação de massas.
Leituras: José Augusto-França, O Romantismo em Portugal. Estudo de Factos Socioculturais, 6 vols., 1974; Victor Sá, Perspectivas do Século XIX, 2.ª ed., 1976; Joel Serrão, Temas Oitocentistas. I, II, 2.ª ed., 1980, 1978; Maria de Lourdes Costa Lima dos Santos, Intelectuais Portugueses na Primeira Metade de Oitocentos, 1988; Norberto Ferreira da Cunha, Elites e Académicos na Cultura Portuguesa Oitocentista, 2001.
O quadro estético antes e após a República. Pascoaes vs. A. Sérgio. Contra-decadência: das vanguardas ‒ com trânsito pelo saudosismo e neo-realismo ‒ ao discurso neo-imperial estadonovista. Cristalizações míticas em F. Pessoa. Rádio e televisão.
Leituras: Teixeira de Pascoaes, A Saudade e o Saudosismo, 1990; F. Pessoa, Mensagem, 1934.
Portugal, hoje: ilusões e derivas. Os media electrónicos ou digitais. Migrações e interculturalismo. Redefinições de cultura portuguesa.
Leituras: Vítor Wladimiro Ferreira, coord., Portugal nas Artes, nas Letras e nas Ideias, 1998; Fernando Pernes, coord., Século XX. Panorama da Cultura Portuguesa, 3 vols., 2002.
Da avaliação: dois testes (45+45 por cento) e avaliação contínua (10 por cento). Pode acrescer trabalho preparado em casa, se apresentado em aula (testes = 50 por cento; trabalho = 40 por cento; avaliação contínua = 10 por cento).
Datas dos testes: 29 de Março (em vez de 17 de Março, primeira proposta) e 19 de Maio.
Apresentação.
15 Fevereiro 2016, 08:00 • Vanda Maria Coutinho Garrido Anastácio
Regras para o bom funcionamento do semestre. Discussão das formas de avaliação. Marcação de datas para os testes de avaliação.