A política ultramarina de D. João II

2 Março 2020, 16:00 Vítor Rodrigues

O Reinado de D. João II

Orientação da sua política ultramarina sobretudo para a exploração dos arquipélagos atlânticos e, em especial, a exploração do litoral africano.

Penetração pacífica, com objectivos comerciais – obtenção de produtos necessários ao comércio da Guiné, estabelecendo para isso, no sul de Marrocos, um protectorado em Safim (1480) e Azamor (1486) a troco de um tributo de 10000 sáveis. Feitorias portuguesas em Fez e em Orão (1483-1487). A excepção - tentativa de implantação da fortaleza da Graciosa em 1489 no rio Lucus: razões políticas e militares.

Política de defesa dos interesses portugueses no golfo da Guiné, a guerra com Castela. A edificação do castelo da Mina: sua importância como motor do processo expansionista posterior graças ao ouro aí resgatado. 

As diferentes fases da exploração do litoral africano: papel do Infante D. Henrique até 1460; acção de D. Afonso V, aluguer do comércio da Guiné a Fernão Gomes continuando a Coroa como motor do processo de exploração do litoral africano; a regência e a governação de D. João II - A Mina e S. Tomé, o rápido avanço para sul (do Cabo de Santa Catarina ao Rio do Infante).

Às portas da Índia. De 1488 a 1497, a exploração do Atlântico Sul e a rota pelo largo.