Continuação da matéria da aula anterior. A presença portuguesa em Marrocos no reinado de D. Sebastião.

6 Abril 2021, 09:30 Vítor Rodrigues

Movimentações internas e externas (junto da Santa Sé) conduzidas pelo Monarca em busca de apoio ao projecto de abandono das praças marroquinas.

Pareceres dos principais do Reino e dos capitães das praças marroquinas contrários às pretensões do Monarca.
O agravar da crise financeira e da falta de gente em resultado do crescimento do Império e do incremento do poderio dos Sáadidas no Sul de Marrocos. Sucessão de cercos às praças de Safim, Azamor e Mazagão. A conquista de Sta. Cruz do Cabo de Gué e o espoletar de um sentimento de impotência dos portugueses face ao avanço dos Sáadidas. 
O início da retirada: abandono de Safim e Azamor em Outubro de 1541.Tentativa falhada de aliança de D. João III com o soberano de Fez. 
A reunificação de Marrocos pelos Sáadidas em 1549 após a conquista do reino de Fez. O abandono das praças do norte (Arzila e Alcácer-Ceguer) em 1550.
A presença portuguesa em Marrocos reduzida às praças de Ceuta e Tânger no norte, e Mazagão no sul, aquelas que por via do reforço das suas estruturas (ou da sua reconstrução de raiz) se encontravam em condições de se manterem inexpugnáveis perante a artilharia muçulmana.
O retorno a Marrocos com D. Sebastião: principais motivações do monarca. 
A situação político-militar vivida em Marrocos com a guerra a eclodir entre os partidários de Mulei Mahamet e Abd-al-Malik. A intervenção de D. Sebastião no conflito.
A batalha de Alcácer-Quibir.
Repercussões no Reino da derrota militar e consequente morte do monarca.