A Expansão Portuguesa em Marrocos nos reinados de D. Afonso V e D. João II

20 Abril 2017, 10:00 Vítor Rodrigues

Ceuta sumidouro de armas, homens e dinheiro? Ou importante ponto geo-estratégico que importava manter?

Diferentes posicionamentos das principais figuras do reino relativamente à continuidade ou não do projecto marroquino. Indecisões de D. Duarte.

A expedição a Tânger. Desastre militar decorrente da acção desastrada do Infante D. Henrique.

D. Fernando no cativeiro. Discussão em torno do abandono de Ceuta. Morte de D. Duarte.

A regência - a viragem para o Atlântico. Tentativa de entrega de Ceuta: a armada de D. Fernando de Castro, sua morte às mãos da esquadra genovesa; abandono da idéia de resgatar o Infante D. Fernando. A batalha de Alfarrobeira, seu significado.

A expansão em Marrocos com D. Afonso V. Primeira expedição em 1458: a conquista de Alcácer-Ceguer. 

A segunda campanha africana de Afonso V; novas tentativas falhada de conquistar Tânger. O desastre militar ocorrido em Benacofu, a morte de D. Duarte de Menezes, capitão de Alcácer-Ceguer.

Terceira campanha marroquina de D. Afonso V - 1471. A decadência da Dinastia Merínida e a revolta dos xerifes de Fez como antecedentes próximos desse regresso a Marrocos. A morte do último sultão merínida e a ascensão da Dinastia Uatácida ao poder: Mulei Xeque, fundador da Dinastia Uatácida (1465-1549), vence os xerifes e apossa-se de Fez em 1472.

Conquista de Arzila em 1471 pelos portugueses. Abandono de Tânger, de imediato ocupada, o mesmo não sucedendo com Larache, que se tornaria num dos principais portos corsários da região. Acordo de Paz entre Mulei Xeque e os portugueses por 10 anos.

O envolvimento nas guerras de Castela por D. Afonso V no final do reinado conduz ao desinteresse momentâneo por Marrocos.

D. João II e a tentativa de penetração pacífica em Marrocos com fins comerciais - sua ligação ao comércio da costa africana e da Guiné. Protectorados portugueses sobre Azamor e Safim a pedido dos seus habitantes, mediante o pagamento de 10000 sáveis como tributo.

Tentativa falhada da construção da fortaleza da Graciosa nas margens do rio Lucus. A primeira construída no interior do território marroquino: suas razões; derrota militar.