O ouro branco: o açúcar madeirense nas rotas atlânticas e a alteração nas pautas de consumo europeu relacionadas com a abertura do comércio a uma escala global
13 Março 2018, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
As câmaras, os oficiais camarários e suas competências. A Madeira nas rotas atlânticas. A exploração agrária da ilha e as culturas com relevância económica: os cereais, a vinha, a cana sacarina. A produção de açúcar, os engenhos e a mão-de-obra: guanches, mouriscos e africanos. Os senhores madeirenses e a produção de açúcar; os "italianos" e flamengos e a comercialização de açúcar nos portos do norte da Europa. O porto do Funchal e a alfândega: estrutura, funcionários, competências. A cobrança do dízimo. O valor simbólico e cultural de objectos e produtos nas sociedades de Antigo Regime. Inter-relações entre açúcar, produtos tintureiros e objectos sumptuários. Alterações nas pautas de consumo europeu com a circulação de produtos a uma escala global: distinções entre ricos e pobres, urbanos e rurais, reinóis e coloniais.O gosto pelo sumptuário como forma de globalização dos valores das monarquias ibéricas e da religião católica e como transferência e réplica, em espaços coloniais, de comportamentos, gostos, hábitos reinóis.