Sumários
A ascensão da pirataria e do corso durante os séculos XVI e XVII e a política defensiva das ilhas atlânticas (aula Ministrada por Sérgio Hernández Suaréz)
20 Novembro 2024, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
As diferenças entre corso e pirataria: corsários, piratas, flibusteiros, bucaneiros. As potências ibéricas como alvo preferencial do corso e da pirataria atlânticos. Os casos francês, inglês e holandês. Os corsários berberiscos. As ilhas da Macaronésia e uma riqueza que é proveniente da agroexportação (açúcar, vinho, cereais). Os ataques de Francis Drake às Canárias em 1585, os ataques de Pieter van der Does a Las Palmas em 1599. Uma função dos cabildos e câmaras: defender o território. A criação da capitania-geral das Canárias (1589-94 e 1629). A política defensiva nas Canárias: a criação da sisa do vinho e aguardente; A contratação de artilheiros e bombardeiros; a organização de milícias populares; a contratação de engenheiros-militares; a construção de fortificações.
A viagem de Fernão de Magalhães (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)
13 Novembro 2024, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
A literatura náutica: roteiros, guias náuticos, livros de marinharia, regimentos náuticos. Uma viagem ao serviço de Carlos I de Espanha/V do Sacro Império. A origem de Fernão de Magalhães e a experiência adquirida nas viagens no Oriente e ao Norte de África (Índia, Banda, Malaca, Molucas, Azamor). O projeto de alcançar as Molucas navegando para Ocidente: um projeto antigo, apresentado de novo a Carlos V. A viagem (1519-1522): as escalas, a travessia do Estreito de Magalhães, o motim da nau Santo António, a entrada no oceano Pacífico pelo cabo Desejado, a travessia do Pacífico em 3-4 meses, a chegada às Filipinas em 1521, um labirinto cheio de obstáculos e perigos, a importância da colaboração de pilotos orientais a partir das Filipinas, a chegada e Cebu, a morte de Fernão de Magalhães e o massacre dos espanhóis, a chegada às ilhas das especiarias (Molucas e o cravo); a noção da viagem de Magalhães-El Cano como uma "viagem redonda": saída de um porto (Sevilha) para regressar ao mesmo porto (Sevilha).
Bibliografia: Antonio de Pigafetta, João de Barros, Fernão Lopes de Castanheda.
História da Náutica: Mediterrâneo e Atlântico (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)
6 Novembro 2024, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
Os problemas relacionados com a navegação em mar alto. A navegação italiana e mediterrânica como paradigma das navegações portuguesas. Os instrumentos náuticos, as referências astronómicas e as técnicas: bússolas (conhecidas no Mediterrâneo desde o séc. XII), quadrantes, astrolábios, velas latinas; cartas portulano, rosas-dos-ventos (32 linhas de rumo), escalas em léguas; navegação à bolina; o conhecimento dos ventos e das correntes; o cálculo das latitudes, a posição da Estrela Polar e o Regimento do Norte; a navegação pelo sol, a distância zenital, tabelas de declinação. Os pilotos no Índico, o predomínio das técnicas árabe persas na navegação no Índico. A monção pequena (Abril/Maio) e a monção grande (Agosto).
As
navegações portuguesas: Ceuta (1415), Madeira (c. 1418-9), Santiago do Cabo
Verde (c. 1460), Serra Leoa, Golfo da Guiné, S. Jorge da Mina, costa
centro-oeste africana, as três viagens de Diogo Cão (1482, 1484 e 1486), a
viagem de Bartolomeu Dias (1488), a viagem de Vasco da Gama (1497); a rápida
exploração da costa oriental africana; a chegada a Calicute.
As fontes: Gomes Eanes de Zurara; Diogo Gomes; Diogo Afonso e o primeiro roteiro de Lisboa à Índia (1536)
As navegações ibéricas da modernidade: uma expansão dos europeus com a participação de africanos, americanos e asiáticos (cont)
30 Outubro 2024, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
Um mundo em movimento; a presença portuguesa a nível global. A expansão portuguesa é a expansão do Cristianismo e da Cristandade. O significado teológico e ideológico da expansão. Um império colonial formal e oficial e uma presença informal ou "o império sombra". As fontes: A. Alvares de Almada, A. Donelha, F de Lemos Coelho
As navegações ibéricas da modernidade: uma expansão dos europeus com a participação de africanos, americanos e asiáticos
23 Outubro 2024, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
As viagens dos portugueses como herdeiras de experiências de navegação múltiplas: mercadores, pescadores, espiões, soldados, cristãos e magrebinos. As Canárias e a disputa das coroas portuguesa e castelhana pela sua posse. A colonização dos arquipélagos da madeira e dos Açores. A progressão pela costa africana: a dobragem do Cabo Bojador, a chegada à Serra Leoa e a urgência da navegação pela costa centro-oeste africana com Diogo Cão e Bartolomeu Dias. Os portugueses como protagonistas de um comércio de longa distância, transoceânico e transcontinental, e como intermediários num comércio regional entre os povos da costa africana. O Brasil, as capitanias donatarias e o governo geral.