A fronteira ibérica e os impérios coloniais: os debates, os conceitos, a historiografia:

21 Abril 2021, 16:00 Ângela Vieira Domingues

A fronteira ibérica na Península, no Atlântico Sul, no Pacífico. A questão das Molucas e o Tratado de Saragoça (1529). A fronteira ibero-americano como um problema que se dilata no tempo: do século XVI ao século XVIII-XIX. A necessidade de estabelecer limites e áreas de soberania entre as potências europeias mundiais no século XV e XVI. O direito de mare clausum; os breves e bulas pontifícios; os tratados: Alcáçovas-Toledo (1479-80), Tordesilhas (1494), Madrid (1750), Pardo (1761), Preliminar de Santo Ildefonso (1777). As partidas de demarcação de limites e a sua atividade in loco. As reformas pombalinas e bourbónicas e as suas repercuções nos espaços imperiais: aspetos políticos, económicos, culturais, religiosos, étnicos, linguísticos. A troca das infantas e um clima propício à paz e a negociações diplomáticas. A aplicação do tratado de Madrid na Amazónia e o controlo físico de espaços marginais: a criação da capitania de S. José do Rio Negro e a promulgação de um corpo legislativo destinado a defender os indígenas,  o fim da administração temporal dos eclesiásticos, a substituição de missionários por diretores, o favorecimento social profissional e financeiro dos luso-brasileiros casados com índias e dos seus filhos criollos; a expulsão dos jesuítas.