História da Náutica: Mediterrâneo e Atlântico (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)

16 Fevereiro 2022, 16:00 Ângela Vieira Domingues

Os problemas relacionados com a navegação em mar alto. A navegação italiana como paradigma das navegações portuguesas. Os instrumentos náuticos, as referências astronómicas e as técnicas: bússolas (conhecidas no Mediterrâneo desde o séc. XII), quadrantes, astrolábios, velas latinas; cartas portulano, rosas-dos-ventos (32 linhas de rumo), escalas em léguas; navegação à bolina; o conhecimento dos ventos e das correntes; o cálculo das latitudes, a posição da Estrela Polar e o Regimento do Norte; a navegação pelo sol, a distância zenital, tabelas de declinação. Os pilotos no Índico, o predomínio das técnicas árabe persa na navegação no Índico, o domínio swahili do comércio na costa oriental africana, o regime de monções. A monção pequena (Abril/Maio) e a monção grande (Agosto). A literatura náutica: roteiros, guias náuticos, livros de marinharia, regimentos náuticos

 As navegações portuguesas: Ceuta (1415), Madeira (c. 1418-9), Santiago do Cabo Verde (c. 1460), Serra Leoa, Golfo da Guiné, S. Jorge da Mina, costa centro-oeste africana, as três viagens de Diogo Cão (1482, 1484 e 1486), a viagem de Bartolomeu Dias (1488), a viagem de Vasco da Gama (1497); a rápida exploração da costa oriental africana; a chegada a Calicute e a viagem de regresso. 

As fontes: Gomes Eanes de Zurara; Diogo Gomes; Diogo Afonso e o primeiro roteiro de Lisboa à Índia (1536); João Batista Lavanha

As leituras: Visconde de Santarém, Diogo Kopke, Andrade Corvo, Luciano Pereira da Costa, Abel Fontoura da Costa, Gago Coutinho, António Barbosa, Armando Cortesão, Humberto Leitão, Avelino Teixeira da Mota, Luís de Albuquerque