História da Náutica: Mediterrâneo e Atlântico (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)
16 Fevereiro 2022, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
Os problemas
relacionados com a navegação em mar alto. A navegação italiana como paradigma
das navegações portuguesas. Os instrumentos náuticos, as referências
astronómicas e as técnicas: bússolas (conhecidas no Mediterrâneo desde o séc.
XII), quadrantes, astrolábios, velas latinas; cartas portulano,
rosas-dos-ventos (32 linhas de rumo), escalas em léguas; navegação à bolina; o
conhecimento dos ventos e das correntes; o cálculo das latitudes, a posição da
Estrela Polar e o Regimento do Norte; a navegação pelo sol, a distância
zenital, tabelas de declinação. Os pilotos no Índico, o predomínio das técnicas
árabe persa na navegação no Índico, o domínio swahili do comércio na costa
oriental africana, o regime de monções. A monção pequena (Abril/Maio) e a monção
grande (Agosto). A literatura náutica: roteiros, guias náuticos, livros de
marinharia, regimentos náuticos
As fontes: Gomes Eanes de Zurara;
Diogo Gomes; Diogo Afonso e o primeiro roteiro de Lisboa à Índia (1536); João
Batista Lavanha
As leituras: Visconde de Santarém,
Diogo Kopke, Andrade Corvo, Luciano Pereira da Costa, Abel Fontoura da Costa,
Gago Coutinho, António Barbosa, Armando Cortesão, Humberto Leitão, Avelino
Teixeira da Mota, Luís de Albuquerque