Sumários
A viagem de Fernão de Magalhães (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)
15 Fevereiro 2023, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
Conclusão da aula anterior.
Uma viagem ao serviço de Carlos I de Espanha/V do Sacro Império. A origem de Fernão de Magalhães e a experiência adquirida nas viagens no Oriente e ao Norte de África (Índia, Banda, Malaca, Molucas, Azamor). O projeto de alcançar as Molucas navegando para Ocidente: um projeto antigo, apresentado de novo a Carlos V. A viagem (1519-1522): as escalas, a travessia do Estreito de Magalhães, o motim da nau Santo António, a entrada no oceano Pacífico pelo cabo Desejado, a travessia do Pacífico em 3-4 meses, a chegada às Filipinas em 1521, um labirinto cheio de obstáculos e perigos, a importância da colaboração de pilotos orientais a partir das Filipinas, a chegada e Cebu, a morte de Fernão de Magalhães e o massacre dos espanhóis, a chegada às ilhas das especiarias (Molucas e o cravo); a noção da viagem de Magalhães-El Cano como uma "viagem redonda": saída de um porto (Sevilha) para regressar ao mesmo porto (Sevilha).
Bibliografia: Antonio de Pigafetta, João de Barros, Xavier
de Castro e Eugénio Dionísio Mascarenhas, Visconde de Lagoa
História da Náutica: Mediterrâneo e Atlântico (aula ministrada por Jorge Semedo de Matos)
8 Fevereiro 2023, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
Os
problemas relacionados com a navegação em mar alto. A navegação italiana como
paradigma das navegações portuguesas. Os instrumentos náuticos, as referências
astronómicas e as técnicas: bússolas (conhecidas no Mediterrâneo desde o séc.
XII), quadrantes, astrolábios, velas latinas; cartas portulano,
rosas-dos-ventos (32 linhas de rumo), escalas em léguas; navegação à bolina; o
conhecimento dos ventos e das correntes; o cálculo das latitudes, a posição da
Estrela Polar e o Regimento do Norte; a navegação pelo sol, a distância
zenital, tabelas de declinação. Os pilotos no Índico, o predomínio das técnicas
árabe persas na navegação no Índico, o domínio swahili do comércio na costa
oriental africana, o regime de monções. A monção pequena (Abril/Maio) e a
monção grande (Agosto). A literatura náutica: roteiros, guias náuticos, livros
de marinharia, regimentos náuticos
As
fontes: Gomes Eanes de Zurara; Diogo Gomes; Diogo Afonso e o
primeiro roteiro de Lisboa à Índia (1536); João Batista Lavanha
As
leituras: Visconde de Santarém, Diogo Kopke, Andrade Corvo,
Luciano Pereira da Costa, Abel Fontoura da Costa, Gago Coutinho, António
Barbosa, Armando Cortesão, Humberto Leitão, Avelino Teixeira da Mota, Luís de
Albuquerque
Os descobrimentos e a expansão como fenómenos portugueses, ibéricos, católicos e europeus. A sua relação com a globalização ecológica
1 Fevereiro 2023, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
O conceito Columbian exchange e as trocas intercontinentais.
A transversalidade e a multidisciplinaridade do tema. A circulação de pessoas,
ideias, técnicas, plantas, animais. O gosto europeu pelo exótico e pelo
colecionismo; a importância económica dos produtos coloniais e a dinamização da
economia e do comércio transcontinental e transoceânico; a curiosidade
científica
Aula de apresentação do seminário História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa. O conceito. Os critérios de avaliação
25 Janeiro 2023, 16:00 • Ângela Vieira Domingues
As aulas e o atendimento individual. A planificação das aulas: os temas e
os convidados. Os descobrimentos e a expansão como fenómeno português e
católico, ibérico e europeu. Os novos caminhos da história dos descobrimentos e
da expansão portuguesa. Os encontros com os povos nativos e com os poderes
concorrentes.
A avaliação: apresentação de trabalho escrito e apresentação oral; assiduidade;
participação nas aulas
Regras do trabalho 1. escrito: ficheiro WORD, 10-12 pp.;
TimesNewRoman, formato 12, espaçamento 1 1/2; inclui leituras bibliográficas e
notas de pé-de-página; paginação no final da pág.; 2. apresentação
oral: com PPT facultativo, c. 20m + 10 m para esclarecimentos/comentários
Data de entrega: até 13 de Maio.