Sumários

7. Novos mundos do mundo: vimos buscar cristãos...

28 Outubro 2016, 10:00 João Manuel de Almeida Teles e Cunha

A dimensão religiosa da expansão europeia e o seu impacto nos diferentes impérios europeus, sobretudo nos ibéricos, com as consequentes estratégias e métodos de evangelização consoante a região geográfica e a cultura das populações. A aculturação e a intermediação cultural feita pelos missionários (com relevo para a feita entre a Ásia e a Europa pelos Jesuítas, importante para a primeira globalização, onde ainda se pode escolher as ideais e as técnicas que interessam de parte a parte).


2. Os impérios coloniais (séculos XIX-XX): da industrialização à descolonização. (1)

28 Outubro 2016, 08:00 José Damião Rodrigues

2. Os impérios coloniais (séculos XIX-XX): da industrialização à descolonização.

Introdução: o nascimento do mundo moderno. Cronologias, continuidades e mudança.


2. 1. O Congresso de Viena e a nova dinâmica colonial europeia.

O império de Napoleão e as suas consequências. O Congresso de Viena, a geopolítica europeia e a questão colonial: do Congresso de Viena ao Congresso de Verona.

Os impérios europeus cerca de 1815: visão panorâmica. Os impérios britânico e holandês na Ásia. As reformas no império francês. As independências das Américas ibéricas.

O liberalismo como ideologia imperial.


Bibliografia:

BAYLY, C. A., The Birth of the Modern World 1780-1914. Global Connections and Comparisons, Malden, MA.-Oxford, Blackwell Publishing, 2004;

BREÑA, Roberto, El imperio de las circunstancias: las independencias hispanoamericanas y la revolución liberal española, Madrid, Marcial Pons Ediciones de Historia, 2012;

HYAM, Ronald, Britain's Imperial Century, 1815-1914. A Study of Empire and Expansion, "Cambridge Imperial and Post-Colonial Studies", 3ª ed., Basingstoke, Palgrave Macmillan, 2002 [edição original: 1976];

MAURO, Frédéric, La expansión europea (1600-1870), "Nueva Clio. La Historia y sus problemas, 27", 3ª ed., Barcelona, Editorial Labor, 1979 [edição original: 1964];

SCHWARCZ, Lilia Moritz (dir.), História do Brasil Nação: 1808-2010, Rio de Janeiro, Fundación Mapfre-Objetiva, vol. 1: Crise colonial e independência: 1808-1830, coord. Alberto da Costa e Silva, 2011;

WESSELING, Henri, Les empires coloniaux européens 1815‐1919, "folio histoire", Paris, Gallimard, 2009 [edição original: 2004].


6. Novos mundos do mundo: criação de uma cultura global?

25 Outubro 2016, 10:00 João Manuel de Almeida Teles e Cunha

A expansão e a construção dos primeiros impérios europeus na Idade Moderna leva a uma acelerada troca e circulação de informação, ideias e cultura entre todo o mundo pela primeira vez, mas tal foi feito de forma diferente, pois enquanto as culturas indígenas ameríndias foram quase obliteradas (existindo, mesmo assim alguma aculturação), na Ásia as civilizações locais mantiveram uma relação mais distendida com a Europa, onde escolheram o que quiseram. Tal prefigura uma primeira globalização mais tolerante e aberta, que nalguns casos deu origem a trocas civilizacionais e a culturas híbridas como não se conhecia anteriormente.


1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII). (8)

25 Outubro 2016, 08:00 José Damião Rodrigues

1. Os impérios marítimos europeus (séculos XVII-XVIII).

1. 4. Estruturas e custos dos impérios. A circulação de pessoas e mercadorias.

Os obstáculos e o repertório imperial das diferentes formações políticas. Os resultados. Conquista e governo, guerra e fiscalidade: o Estado fiscal-militar e os processos de state-building e empire-building. Império, state-building e identidade "nacional".


Bibliografia:

Obras indicadas na aula anterior.


5. Novos mundos do mundo: Sociedade entre viver e conviver

21 Outubro 2016, 10:00 João Manuel de Almeida Teles e Cunha

A expansão não supôs apenas a partida de europeus para o resto do mundo (uma migração bem modesta e só significativa no caso do continente americano), mas também implicou deslocações forçadas (tráfico de escravos) e uma assimilação forçada por via da conversão (na América), dando origem a um sociedade compósita onde o elemento europeu minoritário dominou. 

A mestiçagem daí resultante levou à necessidade de criar formas de disciplina social para manter a coesão da nova sociedade, onde os elementos locais foram objecto de um discurso segregador e discriminante para com a maioria da população (dando origem a formas de classificação e posição social consoante a ideia de pureza).