A estrutura social (sécs. V-X)

21 Outubro 2019, 08:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Estatuto e condição dos escravos. As diversas explicações do fim da escravatura: a influência do Cristianismo; a baixa produtividade e rentabilidade da mão-de-obra escrava; as lutas dos escravos. A convergência do estatuto dos escravos e dos colonos para a servidão rural. A persistência das comunidades de homens livres apesar das pressões dos poderosos e as suas prerrogativas: serviço militar, regulação de conflitos, solidariedades agrárias. As clientelas armadas dos ricos proprietários romanos (bucelarii) e as guardas dos monarcas germânicos (antrustiones, gardingi e gasindi) nas origens da recomendação; a evolução desta para a vassalagem com a sua extensão aos cargos públicos (honores) exercidos por delegação do rei.  

 

Comentário, pela docente, dos textos “Dependência servil e vassálica” (Doc7). 

 

Bibliografia: 

AAVV, La transición del esclavismo al feudalismo, 4ª ed., Madrid, Akal, 1981. 

Giuseppe ALBERTONI, «As aristocracias», in Umberto Eco (org.), Idade Média. Bárbaros, cristãos e muçulmanos, Lisboa, D. Quixote, 2011, pp. 271-275. 

Pierre BONNASSIE, From slavery to feudalism in Southwestern Europe, Cambridge, Cambridge University Press, 1991. 

Robert BOUTRUCHE, Seigneurie et féodalité, t. 1 - Le premier âge des liens d'homme à homme, Paris, Aubier, 1959. 

Pierre DOCKES, La libération médiévale, Paris, Flammarion, 1979. 

Robert FOSSIER, Histoire sociale de l'Occident médiéval, Paris, Armand Colin, 1970. 

Francesco PANERO, Servi e rustici. Ricerche per una storia della servitú, del servaggio e della libera dipendenza rurale nell'Italia medievale, Torino, Vercelli, 1990.