A retracção do comércio
26 Outubro 2015, 16:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
A fraca importância dos comércios local - protagonizado
pelos agentes senhoriais e destinado essencialmente a abastecer as emagrecidas
cidades - e inter-regional - realizado em esporádicas feiras por comerciantes
vindos de longe, sobre os quais estamos mal informados por falta de fontes. A
existência de um comércio internacional retraído que continua a trazer do
Oriente vinhos finos, tecidos preciosos, especiarias e outras mercadorias de
grande valor, levando em troca escravos, madeiras, armas, cereais e outros
produtos do Ocidente, por diferentes rotas: os italianos e os
"orientais" (gregos, sírios e judeus) através do Mediterrâneo; os
escandinavos subindo dos mares Negro e Cáspio, pelos rios russos, até ao
Báltico; os frísios fazendo a ligação entre o Báltico e o mar do Norte; os
anglo-saxões aventurando-se pela Gália fora até à Itália.
Apresentação do comentário do mapa “O comércio do Império Carolíngio” (Doc13) pela aluna Maria Albertina Gonçalves
Bibliografia:
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