Sumários
Aula 11 – A evolução da sociedade
19 Outubro 2022, 14:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
statuto e condição dos escravos. As diversas explicações do fim da escravatura: a influência do Cristianismo; a baixa produtividade e rentabilidade da mão-de-obra escrava; as lutas dos escravos. A convergência do estatuto dos escravos e dos colonos para a servidão rural. A persistência das comunidades de homens livres apesar das pressões dos poderosos e as suas prerrogativas: serviço militar, regulação de conflitos, solidariedades agrárias. As clientelas armadas dos ricos proprietários romanos (bucelarii) e as guardas dos monarcas germânicos (antrustiones, gardingi e gasindi) nas origens da recomendação; a evolução desta para a vassalagem com a sua extensão aos cargos públicos (honores) exercidos por delegação do rei. A institucionalização da Igreja; clero secular e clero regular: características e ministérios.
Bibliografia:
Giuseppe Alberoni, “As aristocracias”, in Umberto Eco (ed.), Idade Média. I – Bárbaros, cristãos e muçulmanos, Lisboa, Publ. D. Quixote, 2010.
AAVV, La transición del esclavismo al feudalismo, 4ª ed., Madrid, Akal Ed. 1980.
Jean Chelini, Histoire religieuse de l'Occident médiéval, ed. poche, Paris, Hachette, 1990.
Pierre Dockès, La libération médiévale, Paris, Flammarion, 1979.
Robert Fossier, Histoire sociale de l’Occident médiéval, Paris, Armand Colin, 1970.
James C. Russel, The Germanization of Early Medieval Christianity. A sociohistorical approach to religious transformation, Oxford, Oxford University Press, 1994.
2. O papel das cidades na Alta Idade Média
18 Outubro 2022, 11:00 • Manuela Santos Silva
2. O papel das cidades na Alta Idade Média
Aula 10 – Comentário de plantas
17 Outubro 2022, 14:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
Comentário do doc5-De palácio romano a cidade medieval: Split
II – O Ocidente Atlântico e Continental. 1. O mundo báltico e continental
13 Outubro 2022, 11:00 • Manuela Santos Silva
II
– O Ocidente Atlântico e Continental.
Aula 9 – O declínio urbano e a retração do comércio
12 Outubro 2022, 14:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
O declínio urbano devido a motivos internos e às invasões
bárbaras. Transformações sofridas pela estrutura urbana sob a influência da
cristianização e da instalação dos povos germânicos. O surgimento de algumas
novas cidades, como refúgio (Veneza) ou como entrepostos de comércio
(Quentovic, Haithabu, Birka). O desenvolvimento das cidades-fortalezas e dos
centros religiosos e de peregrinações. A paisagem urbana alti-medieval. A fraca
importância dos comércios local - protagonizado pelos agentes senhoriais e
destinado essencialmente a abastecer as emagrecidas cidades - e inter-regional
- realizado em esporádicas feiras por comerciantes vindos de longe, sobre os
quais estamos mal informados por falta de fontes. A existência de um comércio
internacional retraído que continua a trazer do Oriente vinhos finos, tecidos
preciosos, especiarias e outras mercadorias de grande valor, levando em troca
escravos, madeiras, armas, cereais e outros produtos do Ocidente, por
diferentes rotas: os italianos e os "orientais" (gregos, sírios e
judeus) através do Mediterrâneo; os escandinavos subindo dos mares Negro e
Cáspio, pelos rios russos, até ao Báltico; os frísios fazendo a ligação entre o
Báltico e o mar do Norte; os anglo-saxões aventurando-se pela Gália fora até à
Itália.
Bibliografia:
HEERS, Jacques, La
ville au Moyen Age, Paris, Fayard, 1990.
Histoire de la
France urbaine, dir. Georges DUBY, vol. I - La ville antique. Des origines au IXe siècle, Paris, Seuil, 1980.
FOURQUIN, Guy, História
Económica do Ocidente Medieval, Lisboa, Ed. 70, 1981.
HODGES,
Richard, Dark Ages Economics. The Origins of Towns and Trade (AD. 600-1000),
London, 1982.
___, Towns
and Trade in the Age of Charlemagne, Gerald Duckworth & Co. Ltd.,
London, 2000.
The) Idea and
Ideal of the Town Between Late Antiquity and the Early Middle Ages, ed. G. P. BROGIOLO e
Brian WARD-PERKINS, Leiden, Brill, 1998.