Sumários

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES” (5)

9 Fevereiro 2023, 12:30 José Damião Rodrigues

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES”

1. 1. Perspectivas historiográficas e questões gerais. 

1.1.3. Da respublica Christiana à perda da unidade religiosa: a confessionalização da política.

Conclusão: as historiografias e a interpretação das guerras de religião.


1.1.4. Identidade e diferença: uma Europa ou várias Europas? Isomorfismos e assimetrias sociais e culturais.

As múltiplas Europas: a diversidade geográfica e cultural. Os mundos opostos: urbano versus rural; cristãos versus muçulmanos; católicos versus protestantes.


1. 2. As monarquias compósitas: os Estados como mosaicos jurisdicionais.

O problema das narrativas em torno da construção do chamado "Estado Moderno" e as críticas ao "paradigma estadualista". Uma geografia política caracterizada pela diversidade e não pela homogeneidade. As grandes monarquias europeias dos séculos XVI e XVII como "monarquias compostas" ou "monarquias compósitas".


Bibliografia:

Obras indicadas na lição anterior;

ELLIOTT, John H., "A Europe of Composite Monarchies", Past and Present, n.º 137: The Cultural and Political Construction of Europe, November 1992, pp. 48-71;

ERTMAN, Thomas, Birth of the Leviathan: Building States and Regimes in Medieval and Early Modern Europe, Cambridge, Cambridge University Press, 1999 [edição original: 1997];

RUSSELL, Conrad; GALLEGO, José Andrés (dir.), Las monarquías del Antiguo Régimen, "monarquías compuestas", "Cursos de verano de El Escorial", Madrid, Editorial Complutense, 1996;

TILLY, Charles; BLOCKMANS, Wim P. (eds.), Cities and the Rise of States in Europe, A. D. 1000 to 1800, Boulder‑San Francisco‑Oxford, Westview Press, 1994.


1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES” (4)

7 Fevereiro 2023, 12:30 José Damião Rodrigues

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES”

1. 1. Perspectivas historiográficas e questões gerais. 

1.1.3. Da respublica Christiana à perda da unidade religiosa: a confessionalização da política.

A afirmação dos soberanos das formações políticas da Reforma como chefes das respectivas igrejas “nacionais” (conclusão). A representação dos monarcas como santos e combatentes pela verdadeira fé. A fractura confessional como factor de enfraquecimento das monarquias. O caso francês: o agudizar das tensões entre católicos e calvinistas; o massacre do dia de São Bartolomeu, em Paris; os regicídios de 1589 (Henrique III) e de 1610 (Henrique IV).

Religião e identidade: a eclosão de uma “identidade nacional” confessional. Os casos da Inglaterra e das Províncias Unidas.

A confessionalização da política e o problema da tolerância. A mesma fé como um factor de coesão social. A ausência geral de tolerância na Europa moderna. Os índices de obras e de autores proibidos.


Bibliografia:

Obras indicadas na lição anterior;

CLAYDON, Tony; McBRIDE, Ian (eds.), Protestantism and National Identity: Britain and Ireland c. 1650-c. 1850, Cambridge, Cambridge University Press, 1998;

FOA, Jérémie, “La Saint-Barthélemy aura-t-elle lieu? Arrêter les massacres de l’été 1572, Cahiers de recherches médiévales et humanistes [online], 24 | 2012, colocado online a 1 de Dezembro de 2015 [URL: <http://journals.openedition.org/crmh/12924>; DOI: https://doi.org/10.4000/crm.12924];

KAMEN, Henry, Nacimiento y desarrollo de la tolerancia en la Europa moderna, “El Libro de Bolsillo, 1247”, Madrid, Alianza Editorial, 1987 [edição original: 1967].


1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES” (3)

2 Fevereiro 2023, 12:30 José Damião Rodrigues

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES”

1. 1. Perspectivas historiográficas e questões gerais.

1.1.2. A alteridade política e cultural das sociedades europeias de Antigo Regime.

A relação estreita entre o mundo doméstico e a ordem política e social. A centralidade da teologia e do direito. A "ordem natural" das coisas.

 

1.1.3. Da respublica Christiana à perda da unidade religiosa: a confessionalização da política.

O início da Reforma: Martinho Lutero. A fractura na unidade da respublica Christiana.

A Paz de Augsburgo (1555) e o estatuto religioso do Sacro‑Império: o princípio cuius regio, eius religio. A afirmação dos soberanos das formações políticas da Reforma como chefes das respectivas igrejas “nacionais”.

 

Bibliografia:

CLAVERO, Bartolomé, Tantas personas como estados. Por una antropología política de la historia europea, "Derecho, Cultura y Sociedad", Madrid, Tecnos, 1986;

DELUMEAU, Jean, Naissance et affirmation de la Réforme, "Nouvelle Clio, 30", Paris, PUF, 1965;

MÉZERAC-ZANETTI, Aude de, “Introduction: 1517, and all that: dating the beginning of the Reformation in Early Modern Britain and France”, Études Épistémè [online], 32 | 2017, colocado online a 19 de Dezembro de 2017 [URL: <http://journals.openedition.org/episteme/1876>; DOI: https://doi.org/10.4000/episteme.1876].


1. A Europa Moderna (Séculos XV-XVIII): uma “Sociedade de Príncipes”. (2)

31 Janeiro 2023, 12:30 Sónia Alexandra Fialho Borges

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES”.

1. 1. Perspectivas historiográficas e questões gerais.

1.1.2. A alteridade política e cultural das sociedades europeias de Antigo Regime.

Categorias gerais e conceitos para compreender a alteridade do período moderno: Antigo Regime; estado/Estado; coroa; reino; príncipe/rei; absolutismo.



1. A Europa Moderna (Séculos XV-XVIII): uma "Sociedade de Príncipes". (1)

26 Janeiro 2023, 12:30 Sónia Alexandra Fialho Borges

1. A EUROPA MODERNA (SÉCULOS XV-XVIII): UMA “SOCIEDADE DE PRÍNCIPES”.
1. 1. Perspectivas historiográficas e questões gerais.
1.1.1. A Europa Moderna: uma introdução.
As distintas propostas de periodização da época moderna. As correntes historiográficas da história política e cultural nos últimos anos e a criação da disciplina. A geografia europeia e as particularidades de algumas formações políticas; Traços e características gerais do período moderno.