A agricultura no séc. XVIII

12 Abril 2019, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

No séc. XVIII, a terra continuava a ser a principal fonte de riqueza para todos os países europeus e era onde a maior parte da população ganhava a vida. Por exemplo, -Na Rússia, em cada 10 famílias, 9 eram campesinas; -Em França, em cada 10 famílias, 8 eram campesinas; -Na Prússia e na Polónia, em cada 10 famílias, mais de 7 eram campesinas. Áreas agrícolas europeias no século XVIII. Factores de desenvolvimento da agricultura no séc. XVIII. A novidade foi a divulgação da rotação complexa de culturas. Esta foi iniciada nos Países Baixos e consistia em que leguminosas [trevo, esparceta (planta que tem uma grande capacidade de regeneração do solo) e alfafa (leguminosa forrageira para os animais), gramíneas e tubérculos começaram a ocupar o espaço que antes estava inculto. Este sistema aplica-se na Alemanha com adaptações; em Inglaterra criou-se o Norfolk system (alternância de trigo, cevada, ervilhas, nabos, trevo e erva); estendendo-se às Midlands e Escócia entre 1750 e 1780. O individualismo agrário com a progressiva supressão dos direitos comunais e procura de produções mais rendíveis provocaram na Europa uma diminuição na criação os cordeiros e porcos, e inclusivamente do boi na Escandinávia.