D. AFONSO V E A COROA CASTELHANA

16 Março 2018, 16:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Depois da guerra aberta com Castela (na sequência da pretensão à Coroa castelhana -1474), D. João assumiu, em nome da Coroa, a direcção da Expansão. Atacando, a partir de 1475, as embarcações castelhanas que no Atlântico pretendiam fazer comércio. Defendia-se o monopólio do comércio do ouro, escravos, marfim, especiarias. Conflito com Castela: Em 1475, D. Afonso V invadiu Castela, ocupou vários lugares do Reino de Leão; 1476, Março, 2 – Toro: O resultado da batalha não foi favorável a Portugal. O ano de 1476 foi marcado pelas escaramuças nas fronteiras portuguesas (particularmente Alentejo e Beira). Em final de 1476 e 1477 anda em a França a pedir apoio a Luís XI (recebido em Tours) que andava em guerra com Carlos, o Temerário, duque da Borgonha e filho de D. Isabel (filha de D. João I e casou com Filipe, o Bom, duque da Borgonha). Como o rei de França não o apoiou pede apoio ao primo que entretanto é morto em combate. Em 1477, desiludido, refugiou-se na Normandia, onde renunciou ao trono de Portugal e decidiu partir para a Terra Santa em peregrinação.  Tratado de Alcáçovas-Toledo como instrumento estatégico para uma nova dinâmica marítima. Traços caracterizadores da acção de D. João II: análise do sumário do Conselho do Espinheiro de 1477 (Programa político do monarca). Guarda Pessoal sob o comando de Fernão Martins Mascarenhas (capitão de ginetes); Titulatura, Política matrimonial. Convocação esporádica das Cortes; Apoio e privilégios ao 3º Estado (Aliança Estratégica) Divisa “Pela Lei e pela Grei – Povos tinha de acatar a sua autoridade. Os critérios não são pessoais. Reside essencialmente no Sul do País Concórdia com Carlos VIII de França; 1489: renovou o tratado de Windsor e Relacionamento intenso com Roma.