A Regência do Infante D. Pedro

12 Fevereiro 2019, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Desastre de Tanger. Cortes de Leiria – Janeiro de1438: Pareceres sobre a entrega de Ceuta e consequente libertação do Infante D. Fernando. Estratégias familiares do Infante D. Pedro: D. Afonso sucedeu no trono. D. Fernando- 2º duque de Viseu e 1º duque de Beja e D. Leonor casou com Frederico III, imperador da Alemanha. Rebates de peste levam a Família Real a fugir para Tomar. O rei morre em 9 de Setembro de 1438 com 47 anos. No meio de grande agitação, as Cortes reuniram-se em Torres Novas, terminando em 8 Nov. de 1438. A alta nobreza apoia a rainha; enquanto os procuradores dos concelhos querem entregar a regência a D. Pedro.  Por proposta de D. Henrique, foi aprovado um regimento de cariz compromissório. Nem a rainha nem D. Pedro aceitaram este regimento. Em Outubro de 1439, o povo de Lisboa destruiu a casa do arcebispo D. Pedro de Noronha, partidário de D. Leonor. A rainha viúva fugiu para Alenquer. Burgueses, mesteirais e gente do povo reuniu-se em S. Domingos aclamando D. Pedro, Regedor e Defensor do Reino.  Nas Cortes de Lisboa (10 de Dezembro de 1439), o Dr. Diogo Afonso Mangancha propôs que Regência fosse entregue a D. Pedro, excluindo D. Leonor. Medidas de centralização tomadas pelo Infante D. Pedro nos planos administrativo, jurídico, judicial, económico e militar.