D. Sebastião

8 Março 2019, 10:00 João dos Santos Ramalho Cosme

Nasceu em 20.I.1554. Faleceu em 4.VIII.1578. Filho do Príncipe D. João (filho de D. João III) que faleceu 18 dias antes do seu nascimento. A mãe (D. Joana de Áustria) regressou a Castela quando ele tinha 4 anos. Face à menoridade do monarca: Regências de D. Catarina de Áustria (1557-1562) e do Cardeal D. Henrique (1562-1568). Marcas do Governo de D. Catarina: Era muito próxima de Castela (castelhanófila); Criação dos bispados de Cochim e Malaca, passando Goa a Sé Metropolitana; 1560 obteve autorização para introduzir em Goa o tribunal da Inquisição; Deve-se-lhe também a ideia da escolha de D. Constantino de Bragança para vice-rei da índia. Conquista de Damão – braço forte. Cerco de Mazagão (1562). Leitura e comentário de vários capítulos das Cortes de Lisboa de 1562. Marcas do Governo do Cardeal: 1566 – ataque de corsários franceses à Madeira durante dois meses; Ingleses lançam-se sobre o comércio da Mina; Tentou renovar a Bula de Pio IV o Clero pagaria 250 000 cruzados; Implementou os decretos do Concílio de Trento que encerrou em 1563; Fundou a Universidade de Évora; Não era castelhanófilo. Análise dos itinerários de D. Sebasitião (1573-1578). Problemática sucessória de Marrocos: Em 1574 morre o Sultão Mulei Abd’Allah sucedendo-lhe o seu filho Mulei Mohamed que em 1576 foi destronado pelo tio Abd al-Malik. O destronado pediu apoio a Filipe II que recusou ajudá-lo. Abd al-Karim, governador do Norte de Marrocos, partidário de Mulei Mohamed entregou Arzila ao capitão de Tânger  e prometeu devolver Larache. Em final de 1576 D. Sebastião foi a Guadalupe a pedir apoio a Filipe II.