Governo de D. João V
26 Março 2019, 10:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
D. Pedro casa 2ª vez com Maria Francisca de Neuburg, fª de Francisco Guilherme, eleitor palatino do Reno (Alemanha). 22 Out. 1689 nasce D. João V. Casou em 9 de Junho de 1708 com D. Maria de Áustria, fª do imperador Leopoldo I e D. Leonor Madalena (3ª mulher). Subiu ao trono em 1 de Janeiro de 1707 com apenas 17 anos. Paixão pelo luxo, gosto pelo exagero, política de glorificação pessoal e necessidade de glorificação do Estado. O seu estilo de governar, pessoal e absoluto, não permitia partilhas e, não dispensando cortesãos e hierarquias sociais bem demarcadas a todos obrigava à submissão aos interesses do Estado e à vontade régia. A doença constante, a partir de 1742, deixá-lo-ia altamente diminuído, triunfaria um período negro de atraso nos negócios públicos e uma semi-paralisação da máquina administrativa central. D. João V pugnou por formar e estabelecer em Portugal um novo conceito de Corte, paralelo àqueles que na Europa Barroca dominavam os grandes Estados, principalmente a França, mas também a Espanha e a Áustria, as quais deslumbravam a imaginação e alicerçavam as opções políticas do rei português. Na administração central, esta nova conjuntura coincide com o retorno a um modelo bem definido de tomada de decisões políticas. Retoma-se “o governo dos conselhos”, (tribunais) cujo centro era o Conselho de Estado. Conselho de Guerra (1640), Junta dos Três Estados (1643), Conselho Ultramarino 1643) e Conselho da Fazenda. Por aqui passavam todas as decisões sobre matérias política importantes. Junto dele o monarca tinha as Secretarias de Estado (ao princípio 3) entregues a um secretário de Estado cada. Obras: AQUEDUTO: O crescimento de Lisboa agravou a falta de água. Projecto: conduzir as águas livres de Belas para um aqueduto de pedra que trouxesse a água. Ordenou que, em Maio de 1731, a mesma obra já se tivesse iniciado. Em 1733, opta-se pelo plano do eng. Manuel da Maia. Este apenas se completaria no tempo de D. José. PALÁCIO DE MAFRA: Desde a sua ascensão ao trono que teve a ideia de construir nas imediações de Lisboa um grande palácio. Seguia a moda europeia, particularmente, francesa das cortes buscarem lugares isolados para a caça e o convívio. Liga-se a construção desta obra ao voto feito a Frei António de S. José. Após três anos sem filhos colocava-se o problema sucessório. Obras muito lentas. Greve de 1731.