Sumários
A situação portuguesa entre 1383 e 1431
7 Fevereiro 2020, 14:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
A morte de D. Fernando em 1383. A problemática sucessória e o Tratado de Salvaterra de Magos. A Arenga do Doutor João das Regras nas Cortes de Coimbra de 1385. A problemática da bastardia do Mestre de Avis. A legitimação do monarca nos planos internos e externos. Externamente: A participação em Constança (1418), Ceuta (1415) e política matrimonial. Internamente: Filhos são feitos duques e administradores das Ordens Militares. O curto reinado de D. Duarte, o "Rei eloquente".
A população na Época Moderna (II)
6 Fevereiro 2020, 12:00 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
O problema da falta de gente e as propostas para solucionar a questão. As reflexões sobre a população como fonte de enriquecimento do país. As contagens da população: dos primeiros numeramentos aos inquéritos do final do século XVIII. Os dados demográficos e a sua interpretação. População e reformas administrativas e eclesiásticas. Os inquéritos após o terramoto e as Memórias Paroquiais, entendidas como o fim de um ciclo de inquéritos em que as informações acerca da população apareciam a par de outras.
Fontes e estudos. Enquadramento do espaço nacional
4 Fevereiro 2020, 14:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
Indicação de núcleos e arquivos importantes para o estudo da História Moderna de Portugal.
Qual a ideia que os habitantes teriam do espaço nacional nos finais do séc. XIV? Os limites imediatos da comunidade portuguesa estariam talvez marcados pela circulação de moedas de que sabiam servir-se, bem como pela língua falada. Existem muitos localismos. Os concelhos definir melhor os seus domínios, tal como outros senhores precisam de fixar os espaços da sua atuação. Tópicos de reflexão: conquista foi concluída em 1249 (Todavia, não implica a noção de identidade). -A crise de 1383-1385 foi um elemento importante na criação da consciência nacional; -Criação dos Coutos de homiziados; Demarcações da linha de fronteira; 1509-1510 – Duarte d’Armas: Livro das Fortalezas; Relatos Regionais dão lugar às Descrições Nacionais; 1561- mapa de Álvaro Seco. A forma como os portugueses são referenciados no estrangeiro.
A população na época Moderna (I)
3 Fevereiro 2020, 12:00 • Isabel Maria Ribeiro Mendes Drumond Braga
O regime demográfico da época moderna. A recuperação populacional do final da Idade Média. Da estagnação do final de Quinhentos à recuperação. Numeramentos e iconografia enquanto fontes complementares para o estudo do crescimento populacional. Assimetrias regionais e movimentos populacionais.
Conceito de História Moderna e propostas de cronologia
31 Janeiro 2020, 14:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
Em Portugal, até à década de 50 do séc. XX, utilizavam-se os grandes acontecimentos como 1385 (Aljubarrota e a nova dinastia) [Oliveira Martins], 1411 (celebração da paz com Castela) [História de Barcelos], 1415 (conquista de Ceuta – Mário de Albuquerque) para marcar o fim da Idade Média. Seria apenas com a reforma curricular de 1968 (José Hermano Saraiva) que as unidades didácticas do Ensino Superior passaram a denominar-se História Medieval de Portugal e História Moderna de Portugal. 1415 (Mário de Albuquerque), assinala com a tomada dos portugueses da cidade de Ceuta em Marrocos, como a data de início da época moderna portuguesa. O historiador Humberto Baquero Moreno entende que Alfarrobeira (1449) é o marco que divide a época medieval da época moderna. O historiador Joaquim Veríssimo Serrão considera que em 1481 começou a época moderna portuguesa, uma vez que, na cidade de Évora, o rei D. João II traça o seu projecto de governação – acerta parâmetros diferentes em relação à percepção política; inovadora, assim seja. Arnold Toynbee consideraque a época moderna portuguesa, assim como a época moderna europeia, começaram com as viagens marítimas de Vasco da Gama ao Oriente.