Particularidades do Governo de Portugal (1640-1706)

23 Março 2021, 14:00 João dos Santos Ramalho Cosme

1656-1665: período de maior conflitualidade na Guerra da Restauração. A morte de D. João IV, a Regência de D. Luísa de Gusmão. O golpe palaciano liderado pelo Conde de Castelo Melhor (1662) e o governo de D. Afonso VI, Queda de Castelo Melhor, afastamento de Afonso VI do governo do Reino. O casamento de D. Afonso VI foi declarado nulo e é deportado para ilha 3ª (castelo de S. João Baptista). Em 1673 descobre-se uma conjura para colocá-lo novamente no trono. Em 14.9.1674 vem para Sintra. Casas Senhoriais: Infantado e Cadaval. o impacto da Guerra dos 30 anos no apoio da França às lutas de Portugal, Catalunha e Suécia. A crise de 1607-1608 e o reconhecimento da ilusão das vantagens económicas e políticas da unidade hispânica. As alterações ao nível da tecnologia militar favoreceu a capacidade de defesa das pequenas unidades especializadas. A auto-suficiência do combatente individual. Avanços: aperfeiçoamento da pistola, diminuição de peso dos mosquetes e uso do cartucho. O papel da orografia na afirmação das pequenas unidades nacionais. O governo de D. Pedro II (Regência: 1667-1683 e Realeza: 1683-1706). A política das mercês sofreu uma grande inflexão. O nº de títulos criados, entre 1670 e 1700, corresponde a menos de metade dos concedidos nos 30 anos anteriores (-1641-1670: criadas 18 casas; -1671-1700: criadas 8 casas). Cristalização da elite aristocrática.