Tentativas de industriaçlização
25 Maio 2018, 10:00 • João dos Santos Ramalho Cosme
A situação de Portugal em meados do séc. XVII: Finanças Públicas depauperadas; a presença de novas Potências no Atlântico; o açúcar do Brasil com concorrência – Antilhas; o Sal foi hipotecado por D. João IV para garantir os empréstimos; o açúcar e tabaco baixam o preço, pois os stocks aumentaram. Que fazer? Proposta de Jean-Baptiste Colbert (1618-1683). Ministro de Luís XIV de 1661-1683: a riqueza de um País assenta no comércio e na indústria. Um País é rico quando tem ouro e tem ouro quando a Balança comercial é excedentária. Proposta de Duarte Ribeiro de Macedo. Implementação da mesma por D. Luís de Meneses, 3º conde da Ericeira (Lisboa-1632; 1690); partidário de D. Pedro II contra D. Afonso VI. Vedor da Fazenda e responsável pelas Pragmáticas de 1677 e 1686 que proibiam o uso de tecidos importados. Mandou vir técnicos ingleses e italianos especializados. Dimensão económica do Tratado de Methwen - 1703. O insucesso da política de laníficios deveu-se às condições do próprio projecto e não ao Tratdo de Methwen. Este foi responsável pela estabelização do mercado do vinho e pela criação de uma burguesia rural. Novo surto com D. João V: 1715: Papel na Lousã; 1736: Real Fábrica das Sedas em Lisboa; Fábrica de vidros do Barreiro (tradição), com D. João V a fábrica de Coina, com D. José I passa para a Marinha Grande (madeira e areia) e 1738: Couros (água) em Pernes, Serra dos Candeeiros e Torres Novas. Comentário crítico sobre este segundo momento.