Cartas Internacionais de Conservação e Restauro. Restauro em Portugal: do terramoto de 1755 à implantação do Liberalismo

26 Outubro 2018, 12:00 Clara Moura Soares

Na continuação da aula anterior, analisaram-se duas cartas internacionais referentes à conservação e restauro de monumentos e sítios: a Carta de Veneza de 1964 e a Carta de Cracóvia de 2000. Tendo concluído a abordagem à realidade internacional, demos início ao estudo do caso português, focando particularmente o período pós-terramoto de 1755. Ainda assim, recuamos no tempo para analisar alguns antecedentes, nomeadamente a criação da Academia Real de História (1720) e sobretudo o alvará de D. João V de 1721. Relativamente ao período pós-terramoto foram abordadas as reacções à destruição patenteadas pelas Informações e Memórias Paroquiais, atendendo aos valores reconhecidos aos monumentos e às atitudes tomadas. De seguida, trataram-se as reacções do Estado perante a destruição provocada pelo terramoto: a demolição ou aproveitamento de edifícios antigos. A destruição causada pelas invasões francesas foi igualmente abordada, tendo concluído com a análise do surgimento do conceito de monumento nacional em Portugal.