Sumários
Métodos de datação
23 Setembro 2025, 11:00 • Cleia Detry
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Conceito de tempo geológico e tempo cultural. Compreender o conceito de tempo,
como se diferencia e em que contexto usar os termos geológicos e as cronologias
de ocupação humana.
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Datações indiretas: datação de eventos por datação relativa, por organização na
estratigrafia e utilização de fósseis diretores. Exemplos de fauna, líticos e
cerâmicas que funcionam como fósseis diretores. 
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Tefrocronologia: análise e interpretação da localização da deposição de
sedimentos com cinzas vulcânicas com data conhecida e o seu uso na datação de
unidades estratigráficas.
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Dendrocronologia: o uso dos anéis de crescimento em troncos de árvores para
datar madeiras e calibrar curvas de Carbono 14. Como se produz a contagem de
anéis como se organizam em largas sequências cronológicas.
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Varvas: camadas sedimentares em lagos que produzem diferentes deposições ao
longo do ano produzindo sequências anuais contáveis que permitem a datação
relativa a longo prazo e utilização dos dados para curvas de calibração de
Carbono 14.
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Racemização de Aminoácidos. Datações de aminoácidos, elementos que fazem parte
das proteínas e que após a morte do animal decaem naturalmente da simetria
esquerda para a direita, a sua proporção oferece a data da morte do animal.
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Hidratação por obsidiana. A obsidiana é um vidro vulcânico cuja
superfície,  ao ser trabalhada e exposta,
começa a absorver H2O. A quantidade e profundidade desta molécula
pode oferecer uma data para a produção de utensílios líticos realizados nestes
materiais.
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Datações por Paleomagnetismo e Arqueomagnetismo. O Paleomagnetismo permite a
identificação das fases de polaridade inversa da terra nos sedimentos mais
antigos. O Arqueomagnetismo baseia-se na movimentação conhecida da posição do
polo magnético no Norte e a medição da orientação dos elementos magnéticos em
materiais como cerâmicas que será diferente conforme a cronologia.
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Fission track – ou datação por fissão. É utilizada em minerais e pressupõe que
ao aquecer determinados minerais, o Urânio 238 liberta-se da estrutura e
provoca fissuras. A quantidade de Urânio é relativamente proporcional ao tempo
decorrido, quanto mais antigo é material mais vai acumular deste elemento
químico, e quando estimulado quanto mais fissuras demonstrar mais antigo será o
mineral.
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ESR – Electron Spin Ressonance. Medição de eletrões libertados pelas estruturas
minerais: quanto mais antigos forem mais eletrões estão aprisionados na
estrutura.
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Optoluminescência e Termoluminescência. Os minerais ou sedimentos ao serem
estimulados por luz (OSL) ou calor (TSL) vão libertar energia acumulada nos
interstícios dos materiais, o que é mensurável e proporcional à idade do
material.
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Tipos de microscopia utilizada para análise de material arqueológico, microscópios
óticos (de luz transmitida e refletida), microscópio petrográfico e microscópio
eletrónico ou de varrimento. 
Bibliografia:
Artioli, G. (2010). Scientific
methods and cultural heritage: an introduction to the application of materials
science to archaeometry and conservation science. Oxford
University Press.
Definição da disciplina de Arqueometria, dos seus objectivos e metodologias
18 Setembro 2025, 11:00 • Cleia Detry
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Definição do conceito de Arqueometria e das metodologias consideradas por esta
área científica. 
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Caracterização e interpretação dos materiais arqueológicos com recurso a várias
metodologias. Interessa saber que questões se podem resolver com cada
metodologia.
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Tipos de amostragem disponíveis na análise química e física de materiais,
microamostragem ou macroamostragem. A destruição de materiais arqueológicos
para obtenção de informação.
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Conceitos básicos de Química e Física que permitirão compreender como funcionam
as metodologias arqueométricas. Nomeadamente o que são ondas eletromagnéticas e
como funcionam e são aplicadas em espectroscopia. Como funcionam os átomos e a
movimentação dos eletrões. Luz visível e os vários tipos de luminescência.
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Como funciona a espectroscopia e imagiologia aplicadas na análise de património
cultural.
Bibliografia:
Pollard, A. M. (2007). Analytical
chemistry in archaeology. Cambridge University Press.
Apresentação
16 Setembro 2025, 11:00 • Cleia Detry
Apresentação da
cadeira aos alunos. Descrição da organização dos temas e do programa a
desenvolver. 
Explicação dos métodos
de avaliação e do calendário das avaliações. A avaliação consiste em uma
recensão com apresentação oral (20%), dois testes (30% cada um) e participação
e assiduidade (20%).
Foram ainda
comunicados os horários de atendimento e metodologias de ensino. 
Os alunos podem pedir
atendimento através do mail cleiadetry@edu.ulisboa.pt, presencial
ou por Googlemeet.
O pdf do power point
das aulas, programa e plano das aulas serão disponibilizados no moodle. 
Data de entrega da
recensão: 
30 de Novembro de 2025
Datas de apresentação
da recensão:
11 e 16 de Dezembro de
2025
6 e 8 de Janeiro de
2026
Datas dos testes: 
16 de Outubro de 2025
18 de Dezembro de 2025