A análise da cultura de massas de Umberto Eco (II)
13 Novembro 2015, 16:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
As principais acusações contra a cultura de massas: o entorpecimento da consciência histórica (provocando pelo desequilíbrio entre a informação sobre o presente e o passado); a presença dos endoxa e a ação culturalmente conservadora.
A defesa da cultura de massas: a divulgação da cultura de massas na sociedade industrial e a participação das massas na vida cultural; as funções de estímulo da divulgação de conceitos e produtos da ‘Alta cultura’ através dos digest, do cinema comercial…
Exemplos paradigmáticos da renovação cultural e estilística da cultura de massas: a mecânica de perceção da imagem, as novas gramáticas do cinema, a transmissão direta do estilo jornalístico e da BD.
A distinção canônica dos três níveis intelectuais (e culturais) de Dwight MacDonald: high, middle e lowbrow.
A categoria da midcult na obra de MacDonald: uma depauperação e falsificação comercial da Alta Cultura.
O problema do reconhecimento do Kitsch e da associação maniqueísta do Kitsch e da midcult.
Bibliografia:
ECO, Umberto (1991): Apocalípticos e integrados (Lisboa: Difel).
MACDONALD, Dwight (1973): “Uma teoria da cultura de massa” in AA.VV.: Cultura de massa. B. Rosemberg e D. M. White (orgs.) (São Paulo: Cultrix): 77-93.