Alta cultura e cultura de massas
4 Novembro 2015, 16:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Análise
do documentário (conclusões) Quem é
afinal Jackson Pollock? de Harry Moses (2006). Análise dos rituais e
estratégias do campo cultural: as tomadas de posição dos especialistas e a
lógica interna do campo artístico.
Problematização do capital cultural e de outros mecanismos e entidades que funcionam como elementos de consagração artística: a validação económica e a autenticação. Caraterísticas e função de validação institucional dos peritos.
Os ecos da visão arnoldiana da cultura nas reflexões que surgiram na primeira metade do século XX. O crescimento da ‘mass media’, dos estados totalitários na Europa e a atmosfera de temor perante a potencial função doutrinária da cultura de massas.
F. R. Levis e Q. D. Leavis: a crítica aos produtos da cultura de massas (ficção popular e cinema).
Um exemplo paradigmático da condição problemática da cultura de massas e dos preconceitos surgidos na primeira metade do século XX: a ‘recetividade’ hipnótica e os apelos emocionais do/no cinema.
Um ‘aggiornamento’ da receção passiva atribuída ao espetador cinematográfico: a “imagem-movimento” do cinema tradicional (Deleuze) vs. os “vínculos débiles” presentes, por exemplo, no cinema do Neorrealismo italiano a partir de 1950.
Bibliografia:
BETTON, Gérard (1989): História do cinema: das origens até 1986 (Mem Martins: Europa América).
DELEUZE, Gilles (2001): La imagen tiempo (Barcelona: Paidós).
DELEUZE, Gilles (2009): A imagem movimento (Lisboa: Assirio e Alvim [2ª ed.]).
PAES, José Paulo (2001): A aventura literária (São Paulo: Companhia das Letras).