Um caso paradigmático das lutas pelo poder simbólico: pintura moderna e ‘capital cultural’
18 Outubro 2017, 10:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
As distinções entre o ‘bom’ gosto e o gosto ‘vulgar’ e as funções implícitas e indiretas desses juízos estéticos: o fortalecimento da divisão social e da autoridade da classe dominante em termos culturais.
A análise do benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico presente na obra Distinction de Pierre Bourdieu.
A visão da cultura como um conjunto variados de modos de atuar e produzir, mas também de rituais culturais adequados às estratégias impostas nas diferentes situações sociais.
Um exemplo paradigmático: as propostas artísticas da pós-modernidade. A distinção entre ‘bom gosto’ e ‘gosto vulgar’ e a legitimação da distinção de classes.
Bourdieu e a metáfora do capital cultural: a habilidade para ler e entender os códigos culturais e a sua distribuição desigual na sociedade.
O benefício de legitimação do capital cultural na batalha pelo poder simbólico.
Visionamento do documentário Quem é afinal Jackson Pollock? de Harry Moses (2006).
Bibliografia:
BORDIEU, Pierre & DARBEL, Alain (1969): L’amour de l’art: les musées d’art européens et leur public (Paris: Minuit).
BORDIEU, Pierre (2010): A distinção: uma crítica social da faculdade do juízo (Lisboa: Edições 70).
SANTOS, João de Almeida (1987): O princípio da hegemonia em Gramsci (Lisboa: Vega).