Introdução ao seminário de Linguística Comparada: Tópicos de Sintaxe do Português numa Perspetiva Comparada

18 Fevereiro 2016, 14:00 Anabela Proença Gonçalves


1. Apresentação: normas de funcionamento da disciplina, apresentação do programa e da bibliografia geral, avaliação. 
2. Breve panorâmica dos estudos em Sintaxe Comparada: do contributo da Linguística Histórica do século XIX à Teoria de Princípios e Parâmetros, nas versões da Teoria da Regência e da Ligação e do Programa Minimalista. O papel dos parâmetros na variação linguística,

Bibliografia: Chomsky (1986), cap. 2; Haegeman (1997), pp. 1-37; Lasnik ( Lohndal (2013), pp. 26-60; Raposo (1992), pp. 54-63.


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PROGRAMA
 

1.   O infinitivo em orações completivas

1.1. Infinitivo não flexionado e formação de predicados complexos (reestruturação e união de orações)

1.2.  A distribuição do infinitivo flexionado

 2.  Coordenação

2.1. Propriedades gerais da coordenação: coordenação versus subordinação.

2.2. Coordenação e concordância: concordância plena versus concordância parcial.

2.3. Coordenação e movimento sintáctico.

 N.B.: Poderão vir a ser considerados outros tópicos em função dos interesses e dos planos de trabalho dos estudantes.


AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e a classificação é baseada na média ponderada dos seguintes elementos de avaliação:

(i) resolução de 4 problemas sintácticos (20%);

(ii) teste escrito final ou trabalho de iniciação à investigação (70%);

(iii) participação relevante nas aulas (10%).

Data do testes escrito: 9 de junho, das 14h às 17h.


BIBLIOGRAFIA GERAL

Adger. D. (2003). Core Syntax – A Minimalist Approach. New York: Oxford University Press Inc.

Barbosa, P. & E. Raposo (2013). Subordinação argumental infinitiva. In Raposo, E. B. P. et al.Gramática do Português. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, pp. 1901-1977.

Colaço, M. (2005). Configurações de coordenação aditiva: tipologia, concordância e extracção. Tese de Doutoramento. Universidade de Lisboa.

Cyrino, S. (2010). On Romance syntactic complex predicates: Why Brazilian Portuguese is different. Estudos da Língua(gem), 8(1), pp. 187-222. (disponível em http://www.estudosdalinguagem.org/seer/)

Gonçalves, A. (1999). Predicados Complexos Verbais em Contextos de Infinitivo não Preposicionado do Português Europeu. Tese de Doutoramento, Universidade de Lisboa.

Gonçalves, A. (2002). The causee in the faire-Inf construction of Portuguese. Journal of Portuguese Linguistics. Vol. 1.

Gonçalves, A., A. L. Santos & I. Duarte (2014). (Pseudo-)Inflected infinitives and control as Agree. In K. Lahousse & S. Marzo (eds.) Romance Languages and Linguistic Theory 2012. Amsterdam: John Benjamins, pp. 161-180.

Guasti, M. T. (1993). Causative and Perception Verbs. Turim: Rosenberg & Sellier.

Haegeman, L. (1997) (org.). The New Comparative Syntax. N. Iorque: Longman.

Johannessen, J. B. (1998). Coordination. Oxford: Oxford University Press.

Madeira, A. M. (1994). On the Portuguese inflected infinitive. In J. Harris (ed.) UCL Working Papers in Linguistics 6, pp. 179-203.

Matos, G. (2003). Estruturas de Coordenação. Mateus et al. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Ed. Caminho. (5ª edição, revista e aumentada). Cap.14, pp.549‑592.

Munn, A. B. (1993). Topics in the Syntax and Semantics of Coordinate Structures. Dissertação de PhD. University of Maryland.

Raposo, E. (1987). Case Theory and Infl-to-Comp: The inflected infinitive in European Portuguese. Linguistic Inquiry, 18: 85–109.

Wurmbrand, S. (2001). Infinitives. Restructuring and Clause Structure. Berlin: Mouton de Gruyter.