A poesia de Emily Dickinson

19 Novembro 2019, 10:00 Mário Avelar

Início da análise da poesia de Emily Dickinson para uma compreensão da sua inovação estética e prosódica - a estranheza formal, e do modo como ela faz da poesia um instante de um percurso autobiográficos analítico de instantes do quotidiano num evidente distanciamento das estratégias alegóricas puritanas, através da análise de "My Life had stood a loaded gun", "There's been a death in the opposite house as lately as today", "Wild Nights, Wild Nights" - as subtilezas semânticas da modelação trocaica num solo jâmbico, "I started early, took my Dog", "One need not be a chamber to be haunted" - o legado gótico e a sua reinscrição num espaço analítico do eu.