Teócrito , epigramas (continuação...)

24 Abril 2018, 14:00 • Abel Pena

Estudo literário do epigrama: estátua votiva a Cípris. A referência clássica a Afrodite Pandemos e Ourania (Popular e Celeste). Autor referencial:  Platão, Banquete, 180 (discurso de Pausânias no Banquete de Platão). Comentário iconográfico. Relevância da presença das duas deusas na época helenístico-romana. Pervivência de testemunhos iconográficos (moedas) na época dos Severos. Considerações sobre a relação criativa entre arte literária e arte visual, sua emergência e consolidação na época helenística. Breve referência ao epigrama Siringe. Estrutura: epigrama escrito em forma de siringe. Um epigrama codificado: jogo de palavras e diversão poética.
Apresentação do Idílio 6 de Teócrito: os cantores bucólicos.

Teócrito, Epigramas

20 Abril 2018, 14:00 • Abel Pena

Considerações sobre o género epigramático. O fundo epigramático da Antologia Palatina. Função e diversidade do epigrama em Teócrito. Leitura e comentário do epigrama: 'Oferta votiva do médico Nícias a Asclépio'. A ascensão de Asclépio no mundo helenístico. O santuário de Pérgamo. Estrutura funcional do epigrama: dedicatário, dedicatória, oferta votiva (imagem, ágalma).
Estudo e análise literária do epigrama 2 (Oferta votiva de Xenócles às Musas): relação entre mousikós,ágalma e Musas.  

Idílio II (continuação)

17 Abril 2018, 14:00 • Abel Pena

Personagens do idílio. Rituais mágicos e sacrifícios. Recursos mágicos e eficiência mágica. Estudo sobre ao vocabulário mágico do idílio. As divindades intermediárias: Hécate-tricéfala, Ártemis e Selene. A aposiopese ou paroxismo de Simeta. Kadesdmoi das maldições supremas: pulverizar os ossos do amante. A loucura de Simeta.
Apresentação de As Talísias de Teócrito.

Teócrito, Idílio II, As feiteiceiras

13 Abril 2018, 14:00 • Abel Pena

F. Graf e a magia na antiguidade clássica. A magia greco-romana: fenomenologia da magia. Principais divindades intermediários nos processos e rituais mágicos. As influências orientais no Egipto helenístico-romano a partir de Alexandre. O Idílio 2 de Teócrito: uma obra de maturidade? Uma obra de arte da poesia helenística. A magia como representação literária. O texto poético de Teócrito, uma fonte de conhecimento do universo da magia na cultura helenística. Katadesmoi/defixiones. Estrutura do poema. Análise da primeira parte. O monólogo de Simeta. Preparativos,  rituais e fases.
Apresentação e discussão dos planos de trabalhos
 

Id., XVI Hierão ou as Graças. Elogio a Hierão; Id. XVII- elogio a Ptolemeu

10 Abril 2018, 14:00 • Abel Pena

Questões de género literário: hino ou encómio? O Id. XVI como exemplo de teorização poético-literária sobre o modo de elogiar o príncipe. Estatuto e função dos poetas e das Musas: a antítese entre mortais (brotoi) e imortais. Elementos de métrica: a construção simétrica em dois dísticos; aliterações e repetições ternárias. Píndaro e o modelo teocritiano. Poesia e mecenato: em busca de um mecenas siracusano.Teócrito e a nova poesia ' augusta' (semnotês), divina.

Estrutura do prólogo do Id. XVII. Arato, Calímaco e Teócrito. Deuses, heróis, homens. Zeus o melhor dos deuses  (vv. 1-2); Ptolemeu o melhor dos homens. A dinastia dos Lagidas e sua ascendência: Héracles, Alexandre, Ptolemeu, Berenice (Afrodite)…. Héracles e Ptolemeu – Mitologia e intertexto. Poesia, política e propaganda em Alexandria na época dos Ptolemeus