Sumários

Hamlet - O final do Ato 3

11 Abril 2024, 14:00 Miguel Ramalhete Gomes


Conclusão da análise da cena 3.2. Alusões a Julius Caesar, a peça anterior de Shakespeare. Alusões sexuais, percebidas por Ophelia: “country matters”. A peça dentro da peça. Pantomima. No teatro isabelino e jacobita, a questão das ofensas à monarquia, à pessoa do monarca e a proibição de representar assuntos religiosos. The Mousetrap e a reação do rei. O sucesso da armadilha, segundo Hamlet; a reação menos entusiástica de Horatio.

Cena 3.3. Matar ou não o rei; a vingança consiste em mandar o assassino para o Inferno, não para o Céu. Cena 3.4. A "closet scene" com a mãe. A última aparição do fantasma. A fixação de Hamlet com a vida sexual da mãe. Uma leitura tendencialmente psicanalítica.

Análise da segunda parte da cena 3.1 e primeira parte da cena 3.2

9 Abril 2024, 14:00 Miguel Ramalhete Gomes


Segunda parte da cena 3.1. A cena com Ophelia. Misoginia de Hamlet e ataques aos cosméticos. “Monsters”: “horns”, “horned”, cornudos. “It hath made me mad”: as relações amorosas envenenadas para Hamlet e a imaginação do fim apocalíptico das relações. O monólogo de Ophelia, mais retórico, menos visceral.

Análise da primeira parte da cena 3.2. Hamlet discute teatro em vez de se vingar. Elitismo contra os “groundlings” e os atores cómicos que improvisam; decoro; um teatro que mostre a natureza humana, a virtude e comente os tempos. Proximidade desta ideia de teatro com Sidney e as poéticas renascentistas. Mas será esta a ideia de teatro de Shakespeare? Devemos evitar ler o que Hamlet diz como se estivesse a dar voz às opiniões do autor. Idealização histórica de Hamlet.

Hamlet - Ato 2 e cena 3.1

4 Abril 2024, 14:00 Miguel Ramalhete Gomes


As cenas domésticas da família de Polonius, Laertes e Ophelia: 1.3 e 2.1. Ophelia, a aparente loucura de Hamlet e os estratagemas. 2.1 e 2.2.1-164. A loucura de Hamlet; os atores e o discurso sobre Príamo e Hécuba, 2.2.165-540. Metateatralidade. Análise da primeira parte da cena 3.1. O solilóquio “To be or not to be” dito com mais três personagens em palco. Estrutura dialógica do solilóquio. Ambiguidade do solilóquio. Hamlet fala da condição humana, da morte, do suicídio, da resistência à opressão? Semelhanças com o soneto 66. O suicídio na Roma Antiga e na Cristandade. A morte como sono – o problema está nos sonhos. Antes o mal conhecido do que o que está por descobrir.

Hamlet - A segunda parte do primeiro ato

2 Abril 2024, 14:00 Miguel Ramalhete Gomes


O fantasma e a revelação: 1.4. e 1.5. A questão da vingança e a tragédia de vingança. A dúvida sobre o fantasma; o Purgatório; a fragilidade do pai; a reação de gozo insultuoso de Hamlet para com o fantasma. A mecânica teatral da cena 1.5. De "I know not 'seems'" à "antic disposition". Representar a loucura para esconder a preparação da vingança.

Entrega e correção do primeiro teste. Cena 1.2 de Hamlet

21 Março 2024, 14:00 Miguel Ramalhete Gomes


Entrega e correção do primeiro teste. Cena 1.2: apresentação de Hamlet, estudante universitário de Wittenberg, num estado de "unmanly grief". Discussão inicial dos solilóquios de Hamlet. A morte do pai, o incesto do casamento entre a mãe e o tio, a tentação do suicídio.