Sumários
‘Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano. As odes 1.6 e 2.20.
23 Outubro 2024, 09:30 • Ana Maria dos Santos Lóio
1.6: Recusatio (Horácio apresenta-se como poeta de amor: motivos do epigrama helenístico e da elegia latina), sugestão de Vário como cantor dos panegíricos de César e Agripa. Encómio poético e político: de Vário (Verg. Buc. 9.35-36, Hor. Ars 54-55; protecção de Mecenas, publicação da Eneida) e de César/Agripa. Tradição da recusatio: recordar Cal. Aetia (prólogo), Prop. 2.1.17-24, 3.3, 3.9, Verg. Buc. 6.3-5, Ov. Am. 1.1 (poemas já conhecidos dos alunos), odes 4.2 e 4.15 (a estudar nas aulas 12 e 14).
2.20: Sphragis, “selo” do poeta (origem em necessidade real de marcar autoria; longa tradição, desde Teógnis (VI a. C.): Hor. Epist.1.20; Ov. Am. 1.15.7-8, Met. 15.871-879, Verg. Georg. 4.559-566, ode 3.30 [estudaremos de seguida]). Na tradição do epitáfio de poetas (leitura dos epitáfios de Calímaco [AP 7.417] e de Énio [directamente do latim]). Poeta-ave: símbolo de majestade, velocidade, força, imortalidade, reputação universal (leitura de Álcman fr. 148; estudaremos ode 4.2, sobre Píndaro); metamorfose como categoria relevante na literatura a partir de III a. C. (mencionar Verg. En. 10.192-193, Ov. Met. 2.373-374 [Cycnus]).
Bibliografia
R. Nisbet – M. Hubbard, A Commentary on Horace: Odes, Book I. Oxford: OUP, 2001r, 80-83 (1.6).
R. Nisbet – M. Hubbard, A Commentary on Horace: Odes, Book II. Oxford: OUP, 2004r, 332-337 (2.20).
D. A. Campbell, Greek Lyric, vol. 2: Anacreon, Anacreontea, Choral Lyric from Olympus to Alcman, Cambridge (MA)/ London: HUP, 1988, 491-493 (trad. frg. 148).
W. R. Paton, The Greek Anthology, vol. II: Books 7-8. Cambridge (MA): HUP, 1917, 225 (AP 7.417).
F. Lourenço, Poesia Grega. De Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006, 114-119 (Pind. Ol. 6).
F. Rodríguez Adrados, Lírica Griega Arcaica. Madrid: Gredos, 1980, pp. 239-240 (trad. Íbico fr. 287 PMG).
Introdução do estudo das Odes de Horácio.
18 Outubro 2024, 09:30 • Ana Maria dos Santos Lóio
Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano.
Comentário da ode 1.1.
Devoção de Horácio à poesia, desejo de ser incluído no cânone dos clássicos; dedicado a Mecenas; estrutura grega da priamel (ler exemplos: Píndaro fr. 221; Baquílides 10.38-44, Safo 16): ocupações de outros (exceptuando o vencedor olímpico, todas de ambiente romano: político, latifundiário, agricultor, nauta/mercador) inferiores à sua (associada a vocabulário grego).
Bibliografia
Entradas pertinentes do OCD.
R. Mayer, “Introduction”, Horace, Odes, Book I. Cambridge: CUP, 2012, 1-20.
R. Nisbet – M. Hubbard, A Commentary on Horace: Odes, Book I. Oxford: OUP, 2001r, 1-3 (1.1).
F. Lourenço, Poesia Grega. De Álcman a Teócrito, Lisboa, 2006, 37 (trad. Safo fr. 16.
C. de Jesus, Baquílides. Odes e Fragmentos. Coimbra: IUC/ São Paulo: Annablume, 2014, 93-94 (ode 10.38-44).
W. Race, Pindar: Nemean Odes, Isthmian Odes, Fragments. Cambridge (MA)/London: HUP, 1997, 427 (trad. fr. 221).
Conclusão do estudo das sátiras de temática literária.
16 Outubro 2024, 09:30 • Ana Maria dos Santos Lóio
Emily Gowers, Horace: Satires. Book 1. Cambridge/New York: Cambridge University Press 2012.
Kirk Freudenburg, Horace: Satires. Book II. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.
As Sátiras de Horácio: sátiras de temática literária.
11 Outubro 2024, 09:30 • Ana Maria dos Santos Lóio
As Sátiras de Horácio.
Emily Gowers, Horace: Satires. Book 1. Cambridge/New York: Cambridge University Press 2012.
Kirk Freudenburg, Horace: Satires. Book II. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.
As Sátiras de Horácio: história de um género.
9 Outubro 2024, 09:30 • Ana Maria dos Santos Lóio
Emily Gowers, Horace: Satires. Book 1. Cambridge/New York: Cambridge University Press 2012.
Kirk Freudenburg, Horace: Satires. Book II. Cambridge: Cambridge University Press, 2021.