Sumários

Horácio, ode 4.15: comentário.

6 Novembro 2025, 15:30 Ana Maria dos Santos Lóio

A ode 4.15: o panegírico de Augusto e de uma época; o tema do regresso à idade do ouro, os valores tradicionais romanos, a religiosidade romana revalorizada. O papel do poeta; a tradição da recusatio; a estruturação da ode em torno de Augusto e do poeta; os mitos da fundação de Roma na celebração de Augusto. 


Bibliografia:

• F. Klinger, Horatius. Opera. Berlin/ Boston: De Gruyter, 2008r. 
• F. Lourenço, Horácio. Poesia completa. Lisboa: Quetzal, 2023. 
• E. Fränkel, Horace. Oxford: Oxford Clarendon Press, 1966 (capítulo pertinente) 
• R. Thomas, Horace: Odes IV and Carmen Saeculare. Cambridge: CUP, 2011.
• M. Putnam, Artifices of Eternity: Horace's Fourth Book of Odes. Cornell U. P., 1985.


Análise da ode 4.2 de Horácio.

4 Novembro 2025, 15:30 Ana Maria dos Santos Lóio

Os perigos de adoptar o estilo de Píndaro na lírica romana. 
Recusatio (não assumir voz pública de panegírico); contraste entre estilo de Horácio e de outro poeta; encómio de Píndaro e Augusto. 
Continuação de debate sobre poesia iniciado em 4.1; contraste encómio ao estilo de Píndaro/ encómio ao estilo de Calímaco, simbolizado numa série de oposições entre realidades grandes e pequenas (cisne/ abelha; elevação/ pequena escala; Tebas/ Matino; animais sacrificados). 
Estrutura: 1-32 rejeição do estilo elevado; 33-60 encómio duplo de Augusto. 

Bibliografia 
R. Thomas, Horace: Odes IV and Carmen Saeculare. Cambridge: CUP, 2011 (“Pindar, Callimachus, Aesthetic Contestations”, 21-23; 103-104, ode 4.2).


Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano. A ode 3.30 (conclusão da aula anterior).

30 Outubro 2025, 15:30 Ana Maria dos Santos Lóio

A ode 3.30: conclusão da aula anterior.
Comentário de textos por parte dos alunos. Discussão de conclusões.

Bibliografia 
R. G. M. Nisbet, N. Rudd, A Commentary on Horace, Odes, Book III. Oxford: OUP, 2004, 364-367 (ode 3.30). 
F. Lourenço, Poesia Grega. De Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006, 114-119 (Pind. Ol. 6). 
G. Silva, Vergílio: Geórgicas. Lisboa: Cotovia, 2019.
M. C. Pimentel et al., Marcial: Epigramas. Lisboa: Edições 70, 2000-2004.


‘Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano. Ode 3.30.

28 Outubro 2025, 15:30 Ana Maria dos Santos Lóio

Ode 2.20 como sphragis. Ode 3.30: sphragis no metro de 1.1 (asclepiadeus), enquadrando a colecção, e 4.8 (centro do livro 4); Ovídio, Amores 1.15; ecos na sphragis e na afirmação da imortalidade do poeta no final das Metamorfoses (15.871-879), Tristia 3.7, Tristia 4.10. Tocar os céus: evolução da metáfora em Marcial 1.3. 

A estrutura: afirmações bipartidas: morte/ crescimento, efemeridade/ permanência, temporalidade/ imortalidade (poder da literatura). 
A metáfora da poesia como edifício: origem em Píndaro (leitura de Ol. 6; Verg. Georg. 3 [prefácio]): o anúncio da composição da Eneida
Integração da tradição poética grega (coroação como vencedor dos jogos píticos, poesia-edifício) em ambiente romano (pontifex e vestais, ruralidade, terra natal do poeta). 

Comentário de textos por parte dos alunos. Discussão de conclusões.

Bibliografia 
R. G. M. Nisbet, N. Rudd, A Commentary on Horace, Odes, Book III. Oxford: OUP, 2004, 364-367 (ode 3.30). 
F. Lourenço, Poesia Grega. De Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006, 114-119 (Pind. Ol. 6). 
G. Silva, Vergílio: Geórgicas. Lisboa: Cotovia, 2019.
M. C. Pimentel et al., Marcial: Epigramas. Lisboa: Edições 70, 2000-2004.


Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano nas Odes.

23 Outubro 2025, 15:30 Ana Maria dos Santos Lóio

Trazer para o Lácio os ritmos eólicos’: o programa horaciano. 

Comentário da ode 1.1. Devoção de Horácio à poesia, desejo de ser incluído no cânone dos clássicos; dedicado a Mecenas; estrutura grega da priamel (ler exemplos: Píndaro fr. 221; Baquílides 10.38-44, Safo 16): ocupações de outros (exceptuando o vencedor olímpico, todas de ambiente romano: político, latifundiário, agricultor, nauta/mercador) inferiores à sua (associada a vocabulário grego). 

Leitura comentada da ode 2.20. A ode 2.20 como sphragis (relação com textos comentados na primeira aula do semestre, a propósito da apresentação de Horácio em Epist. 1.20).

Bibliografia 
Entradas pertinentes do OCD. 
R. Mayer, “Introduction”, Horace, Odes, Book I. Cambridge: CUP, 2012, 1-20. 
R. Nisbet – M. Hubbard, A Commentary on Horace: Odes, Book I. Oxford: OUP, 2001r, 1-3 (1.1). 
F. Lourenço, Poesia Grega. De Álcman a Teócrito, Lisboa, 2006, 37 (trad. Safo fr. 16. 
C. de Jesus, Baquílides. Odes e Fragmentos. Coimbra: IUC/ São Paulo: Annablume, 2014, 93-94 (ode 10.38-44). 
W. Race, Pindar: Nemean Odes, Isthmian Odes, Fragments. Cambridge (MA)/London: HUP, 1997, 427 (trad. fr. 221).

R. Nisbet – M. Hubbard, A Commentary on Horace: Odes, Book II. Oxford: OUP, 2004r, 332-337 (2.20).