Observações críticas sobre o Agricola, a Germania, o Dialogus de Oratoribus; as Historiae e os Annales.

1. Valério Máximo e os Facta et dicta memorabilia; fontes e estrutura da obra; objectivos dos exempla; dicotomia uirtus / uitium; domestica exempla e exempla externa.

2. Quinto Cúrcio e os Historiarum Alexandri Magni libri X; fontes; a figura de Alexandre em perspectiva panegírica vs. perspectiva estóica. Um exemplum desenvolvido que (também) responde a um gosto do público pelo exótico.

A historiografia de oposição (que não chegou até nós). Nomes a reter: Tito Labieno; Cremúcio Cordo; Servílio Noniano.

A história de Roma em aetates, como a vida humana: Séneca Pai.

A história das guerras contra os Germanos: Aufídio Basso e Plínio-o-Velho.

Cláudio, um princeps que escreveu história: do principado de Augusto; dos Etruscos; de Cartago, de si mesmo (autobiografia).

Clúvio Rufo e Fábio Rústico: a história ao serviço do louvor de Nero vs. a história que lhe era hostil.

A história na primeira pessoa: os Commentarii de Agripina Minor e a obra de Gneu Domício Corbulão.

Os exitus illustrium uirorum.

Verdade objectiva vs. verdade poética: a questão da inserção das lendas como matéria histórica; a recusa de se ocupar do presente; a utilitas da história enquanto cognitio rerum.

Veleio Patérculo: breve apresentação da sua obra. A extensão muito desigual dos dois livros e as razões dessa estrutura: significado moral de um momento de viragem, o ano 146 a.C. Valor de uma obra cujo autor escreve sobre uma época contemporânea e sobre os dois principes mais recentes, Augusto e Tibério. O retrato encomiástico de Tibério e Sejano.

Os prólogos inovadores da Coniuratio Catilinae e do Bellum Iugurthinum: o objectivo de escrever res gestae populi Romani carptim; a questão da isenção e imparcialidade; o respeito pela verdade; a perspectiva moralista.