O livro I dos Amores de Ovídio.

8 Maio 2017, 10:00 Ana Maria dos Santos Lóio

A interpretação do epigrama prefacia dos Amores; a tradição dos epigramas helenísticos para livros. 

Leitura comentada dos poemas 1.2, 1.9, 1.15: a exposição da artificialidade do amor elegíaco; a subserviência ao Amor e não a uma mulher; a atitude irónica relativamente aos motivos tradicionais da elegia amorosa; a milícia do amor (o amante como soldado); a imortalidade alcançada pela poesia (ecos de Énio; leitura horaciana); a relevância da auto-reescrita ou auto-citação na obra de Ovídio.



BIBLIOGRAFIA

- S. Hinds, ‘Ovid’, in OCD31084-1087

- John Barsby, Ovid, Oxford, 1991 (New surveys in the classics 12) [apresenta toda a obra de Ovídio]

 

Tradução:

C. André, Ovídio. Amores, Lisboa, 2006

 

Estudos:

- B. Weiden Boyd, “The Amores: The Invention of Ovid,” in B. Weiden Boyd (ed.), Brill’s Companion to Ovid, Leiden, 2002, 91-116

- J. C. McKeown, Ovid, Amores. Text, prolegomena and commentary in four volumes, Liverpool, 1987-