A formação da língua comum

18 Maio 2017, 18:00 Manuel José de Sousa Barbosa

As vicissitudes políticas. O estabelecimento de fronteiras e a sua oscilação até ao definitivo estabelecimento. Os encravamentos linguísticos, fruto do isolamento de populações que, sem interagirem linguisticamente, perpetuaram os seus arcaísmos de linguagem. daí os vários falares ao longo da fronteira. O povoamento de Portugal e a deslocação de populações (migrações internas), denotado na toponímia. O fenómeno da nivelação linguística, com as suas simplificações (o caso dos vários fonemas sibilantes; o caso das várias terminações finais que convergiram em "-ão". A noção de isoglossa. As várias isoglossas no território português. A formação da língua comum: o seu carácter misto (misturam vários elementos).
Cf. Paul Teyssier, HLP, pp. 46-47.